Ateneu de Lisboa perde exemplar raro d'Os Lusíadas avaliado em 100 mil euros

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Um volume raro da obra de Luís Vaz de Camões desapareceu do Ateneu. Outros objetos, como um candeeiro de cristal de 150 mil euros, também desapareceu. Ateneu não mantém inventários.

Desapareceu um exemplar raro d’Os Lusíadas, avaliado em 100 mil euros, que estava guardado no Ateneu Comercial de Lisboa, avança o jornal i. Outras peças, como um candeeiro de cristal avaliado em 150 mil euros e loiças do século XX, também desapareceram do edifício que pode vir a ser transformado num projeto residencial pela Vogue Homes — apesar de esperar uma classificação pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Em 2012, Joaquim Faustino, presidente do Ateneu, tinha dito numa assembleia de credores que essa edição d’Os Lusíadas era “tão valiosa” que “deveria estar na Torre do Tombo”, recorda o jornal. Sete anos depois, esta e outras obras desapareceram. Na verdade, pode haver mais objetos desaparecidos, já que o Ateneu não mantém um inventário das obras que lhe pertencem.

 

O Ateneu Comercial de Lisboa fechou portas em 2012, depois de ter entrado em insolvência — caso que, mais tarde, levantou suspeitas de irregularidades na gestão. Em 2015, já as dívidas chegavam aos 400 mil euros, um mecenas comprou as dívidas e ficou com os mesmos direitos que os credores. No entanto, comprou essas dívidas por valores mais baixos que os pedidos anteriormente, o que levantou suspeitas entre os credores, como contou o Observador.

Não há dúvida: de que este [ainda} país está a saque. E ninguém vai preso. Que o digam os “amigos” da geringonça! Ou dos comandados por Sócrates…