O padre e a freira
Um padre e uma freira tinham partido em peregrinação a pé, e ao cair da noite, num descampado, viram uma cabana abandonada e decidiram pernoitar lá.
Quando entraram na cabana, viram que só havia uma velha cama de casal com bastante pó sobre o colchão, mas era bem melhor dormir nela que no chão, com a bicharada a rastejar por ali.
Ao fim de algum silêncio, o padre diz:
– Irmã, pode dormir na cama que eu durmo no chão. Não tenho medo dos bichos, embora me metam nojo. Não há problema, pois.
A meio da noite, a freira vira-se e diz:
– Sr. padre, está acordado?
– Até agora não estava, mas agora estou Diga irmã, precisa de alguma coisa?
– Tenho frio, podia dar-me algo para me cobrir?
O padre levantou-se e foi vasculhar um armário que ali havia, e encontrou lá umas mantas. Trouxe uma e cobriu a freira com muito carinho. Passado uma hora…
– Sr. padre, ainda está acordado?
– Sim, o que foi agora???
– É que continuo com frio…podia dar-me outra manta?
O padre lá se levanta de novo, vai buscar mais uma manta e torna a cobrir a irmã ainda com mais carinho, e volta a deitar-se no chão assim meio deitado meio sentado, encolhido com o frio também.
Mais uma hora se passou, e a irmã torna a chamar pelo padre, que, como não era burro, percebeu as intenções da irmã e disse:
– Irmã, ninguém sabe que estamos aqui, e isto é longe de tudo, verdade?
– Certo, diz ela.
– Tudo o que possa acontecer aqui fica entre nós, certo?
– Certo, diz ela.
– Então eu sugiro que finjamos ser marido e mulher, diz o padre.
– SIM! SIM! SIM!, diz a freira toda entusiasmada.
Nisto, o padre muda o tom de voz e, à homem, dá um berro:
– Ouve lá, vê se mexes esse cu e vai buscar tu a porcaria da manta!
(Pensavas que ia ter um final amoroso? Só por causa desses pensamentos pecadores agora tens de rezar 100 pai-nosso e 50 Avé Marias).
Jota