Editorial 01-09-2018

                                                                                                           Isto está a aquecer

Há em tudo horas críticas, especialmente estupidificadas quando os calores cozem – por vezes esturram – os neurónios ou o frio os congela.

Acabam-se as férias dos políticos, e as zaragatas (re)começam. Para além da crise económico-social, galopante e sem fim à vista, que a Venezuela vermelha atravessa – não há água no hospital público de Caracas nem nada lá funciona -, eis que no Brasil se reacende o fogo que pode fazer do país mais rico do mundo uma república de grandes favelas, sem comida e sem bebida, de vivências infra-humanas.

Para além de Lula, na corrida à presidência, apareceu agora um tal Bolsonaro, um indivíduo menos que analfabeto, uma espécie de Galamba elevado a n, que apenas sabe berrar e gritar “Ordem e Progresso” nem que seja â lei da bala, isto é, a tal democracia popular de que Lula se serviu para se enriquecer bem como aos amigos e aos amigos dos amigos, Bolsonaro, que encima a lista dos possíveis vencedores parte com uma outra vantagem; se meter ao bolso, isso já consta do seu nome.

Rui Rio reapareceu. E não deu explicações. Fez: pôs, ou vai pôr, em tribunal os presidentes de câmara eleitos pelo seu próprio partido que tenham resvalado no orçamento previsto para as campanhas eleitorais das autarquias. É de homem. É a formiguinha que os seus apoiantes esperavam fosse cigarra

Votei em Santana, mas não “vou” com ele: sem ter quem o “trave” pode ser um perigo, e todos nós sabemos o que a rapaziada alfacinha faz quando tem o poder.

Coimbra, a minha Coimbra, tão mal-amada pelos actuais edis no poder, continua a ser alvo de múltiplas invejas, internas e externas. Depois do “ataque” soez do “Ranking de Xangai”, cujos chineses, de olhos em bico, espantados, trocaram as linhas, eis que um outro ranking apareceu. E neste, de que se fala num texto que publicamos, Coimbra está na posição 125, não constando qualquer outra universidade portuguesa nas primeiras 500.

Metam, pois, a viola no saco os que gozaram com o ranking chinês.

Porque os últimos podem ser os primeiros - basta fazer meia-volta volver como na tropa – apenas uma referência ao mal-estar que parece existir entre Costa e Marcelo: dos beijinhos e abraços ao chega-te para lá vai um passito, que nada tem a ver com o Passos, mas sim com a PGR, cuja renovação de mandato Costa hostiliza, não vá o diabo tecê-las e Sócrates  e apaniguados “irem dentro” e começaram a bolçar muito do que sabem.

Pelo sim, pelo não, Costa, defendendo as costas dos amigos, defende as suas; pelo sim, pelo não, Marcelo contesta, mas…

Valha-nos a Catarina, que quanto mais fala menos diz; naquela cabecinha tonta não deve haver nada que se aproveite; e o Machado.

 

ZEQUE

 

ZEQUE