Editorial 06-06-2020

 Em queda livre

 

Não é de hoje que eu ando a bater no ceguinho. Já lá vão uns tempos, anteriores à “pandemia”, em que comecei a alertar a malta para o que escondiam os risinhos do chefe Costa, braço direito de Sócrates e instrutor de Marcelo.

Houve quem risse; aliás, essa faceta, a de fazer rir, é um dos destinos deste jornal. Avisava eu, pois, que o país caminhava a passos largos para uma situação de falência técnica: a dívida externa aumentava, o governo malbaratava dinheiros, os impostos tinham esticado até ao limite dos limites, vivia-se à grande e à francesa.

Aconteceu a “pandemia” e Costa esfregou as mãos de contente: as televisões eram suas, e a imprensa escrita engajada idolatrava-o; enganava os portugueses a seu bel-prazer.

Tudo fanfarronice; dele e dos seus serviçais a nível de governantes e paragovernantes, tudo sob o olhar cândido de D. Marcelo, ensinante de boas práticas e, ora, fugitivo das famosas “selfies”, candidato a um novo mandado, caso, do que duvido, Costa lhe não tire o gentilmente oferecido tapete.

Pois…

Com a pandemia, Portugal caiu de cabeça para baixo e rabo no ar num lamaçal que Costa tinha vindo a fabricar: os despedimentos explodem; milhares de famílias vivem uma miséria envergonhada com a suspensão de romarias e festas.

O “corona vírus” recrudesce a partir de Lisboa para o norte, levando à suspensão, para já só em Lisboa, de cirurgias e consultas não urgentes.

A TAP, a menina querida das esquerdas tradicional e caviar, grande “negócio” do PS, precisa da injecção de muitos milhões; o Banco Novo, entregue à borla a um grupo privado, precisa também da “oferta” de muitos mais milhões de euros.

Costa quer um Banco de Fomento. Mais umas negociatas à vista, mais um cancro para o país. Talvez alguém, contudo, o aconselhe a transformar o Novo em Fomento.

Paraministro, ministro do Rosistão e ministro da queda – onde foi que li isto? - António Costa e Silva, Professor no Instituto Superior Técnico de Lisboa, foi encarregado por Costa sem “e Silva” para salvar o país do chafurdo em que se encontra. Obviamente que as coisas azedaram no seio do governo e no Largo do Rato

Marcelo treme.

Costa acelera a regionalização. Ninguém ainda sabe como. Nem ele, de certeza. Machado esfrega as mãos de contente: como Costa não conta com ele para nada, vai continuar a entreter-se com a sua quintinha da Baixa e o seu Audi de primeira água enquanto o metro mingua: de tanto encolher, o metro já deve ter menos de oitenta centímetros. Genial.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem, sexta-feira, que a queda inesperada do desemprego marca "um óptimo dia" para George Floyd, o afro-americano cuja morte às mãos da polícia desencadeou protestos em todo o país.

É um pândego. Contudo, tal como Marcelo, já tem a reeleição garantida. Quer dizer, pensam eles de que…

Felizmente para quem vive nesta cidade de Coimbra, a sua UNIVERSIDADE continua em grande. Saúde-se e honre-se quem nela estuda ou trabalha.

Um alerta: José Sócrates volta ao trabalho e perde a pensão vitalícia. Aqui há gato.

ZEQUE