Editorial 09-11-2019

 Liberdade

Liberdade, “quem a tem, chama-lhe sua” diz o povo com razão. Sim, porque isto a que se chama “liberdade” é um conceito tão vago, tão vago que até os maiores ditadores governam em prol da “liberdade do povo”.

Hoje, a Alemanha comemorou o 30º aniversário da queda do Muro de Berlim que dividia a Alemanha Oriental e a Ocidental, com o presidente Frank-Walter Steinmeier a agradecer aos vizinhos do Leste Europeu por estimularem a revolução pacífica.

Recordemos que queda do muro, uma barreira quase intransponível, mandada construir  em betão pela “democracia”, separara o Oriente governado pelos comunistas do Ocidente capitalista em Berlim por quase três décadas, num símbolo poderoso da Guerra Fria, foi seguida um ano depois pela reunificação da Alemanha, em 1990.

"Sem a coragem e a vontade de liberdade dos poloneses e húngaros, dos tchecos e eslovacos, as revoluções pacíficas na Europa Oriental e a reunificação da Alemanha não seriam possíveis", disse Steinmeier. Ou seja, o povo “livre” amordaçado pelos russos, preferiu escolher uma “ditadura” ocidental para sobreviver.

Coimbra continua em grande: o metro já circula a todo o vapor, perdão, a todo o gás, perdão, a ar, sem carris nem nada, invisível; e o aeroporto internacional virou verdadeiro com os aviões de Cernache   vão “cerificar-se” a Espanha.

Do IPO de Coimbra “fugiram” aparelhos de suma importância para exames médicos, no valor de cerca de 50.000 euros Como habitualmente, não se sabe por quem nem como. Mistérios de um país à deriva em que proliferam os espertos.

Valha-nos a colocação de placas arquitectonicamente bem delineadas, coloridas, nas entradas da cidade, Um espanto!

Coimbra moderniza-se. Que o diga a Cindazunda, que nunca mais sai daquela posição de evacuar de cócoras. 

ZEQUE