Editorial 18-11-2017

 

Continua a discussão do “orçamento” de estado na assembleia da república: e a malta da geringonça, estrategicamente combinada, joga para aqui, atira para além, combatendo não os males do orçamento mas as críticas da chamada oposição, curiosamente constituída por quem ganhou as eleições e de quem o povo esperava coisas boas.

De batotice em batotice, amparada por alguns grevistas nas rua, lá vai levando a água ao seu moinho, beneficiando-se e encontrando caminhos para a decomposição da economia: o 17 de outubro nas ruas, a ânsia de não ser enxotado do poleiro, a possibilidade contestada.

Com as carreiras congeladas há cerca de dez anos, no tempo de Sócrates e Costa governantes – que dois! – pensavam os professores colher algumas vantagens neste orçamento para dezoito. Catarina, que, na classe, tem muitos militantes, precisa de lhes oferecer qualquer ganho; manhoso, Nogueira, que não quer largar as rédeas do sindicato a que preside, consegue estar a dar-lhes a volta, e os professores vão continuar na mesma posição da carreira em que os travaram tempos atrás. Uma VERGONHA nacional. Não se esqueça, porém, que, em grande parte, a culpa lhes cabe, pois, pergunte-se-lhes em quem votaram.

Tenho a certeza de que, mais uma vez, os professores vão ser a grande vítima da geringonça, talqualmente o foram nos tempos do iníquo Sócrates e do emproado Costa.

Continuam os fogos e mais gente a morrer; a legionella continua a matar, e a culpa- vá lá, há culpa – absurdamente, é da empresa de limpezas.

Por Coimbra as coisas correm no rame-rame a que Machado nos habituou. Já não há corredor central. Há não sei quem a “boicotar” o Manel, um Manel cheio de “ideias”, que quer mais hotéis em Coimbra, um, certamente, bem juntinho à pista do aeroporto.

A praceta Cindazunda é um belo exemplo, a prova provada, da idiotice. Só não sei porque não há mais acidentes no meio daquela barafunda que é o trânsito local. É…

A Bienal Anozero aí está, e em força. Merece a visita da cidade, do país inteiro, e mesmo das gentes além-fronteira. Faço votos para que pegue definitivamente.

Pesar de muitos, alegria de ninguém: morreu o “Piscas”, um atleta que defendeu as cores da Briosa, com honra e pundonor, nas épocas de 1962 a 1966. No funeral, muitos ex-atletas da Académica, muitos ex-colegas bancário, e muitos amigos.

O “Piscas” foi um Homem bom! Que Deus lhe dê o Eterno Descanso, ou, dito de outra maneira, “Requiescat in Pace! (RIP).

ZEQUE