Editorial 24-02-2018
(IN)VISIBILIDADES
É difícil saber por onde começar, porque, na verdade, são tantos os casos, que dez “Ponneys” não chegariam para falar desta Coimbra que as forças do mal – falamos da edilidade – teimam em não deixar crescer, ou, melhor, desenvolver-se.
Segundo zunzuns que correm e em que não podemos deixar de acreditar - a fonte é José Manuel Silva, antigo bastonário da Ordem dos Médicos e actual vereador da Câmara - a Câmara Municipal Coimbra contratou um escritório de advogados de Lisboa para se defender numa acção judicial instaurada pela IKEA com o valor – uma bagatela – de 25 milhões de euros.
Se o valor da acção arrepia, não será, também, despiciendo abespinhamo-nos conta a afronta feita aos muitos advogados dos quadros da edilidade e aos escritórios externos, mas da cidade, e, não menos gravoso, à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em cujas cátedras ou cadeiras doutorais se sentam e leccionam os melhores especialistas do país e da Europa, pelo menos, se não do mundo.
Machado, contudo, saberá as razões da opção.
Entalada entre Lisboa e Porto, as presumíveis capitais na descentralização, Coimbra estiola, abrindo portas à concorrência de Aveiro e Viseu, principalmente desta, polarizada pela sua interioridade.
Machado, contudo, com mais em que pensar, saberá porque dorme.
A discriminação – e já a isso fiz referência no número anterior - de Coimbra e da Região Centroem relação aos “queimados”, que a nível pediátrico quer a nível de renovação do já existente, não se entende. Ou melhor, entende-se pelo complexado ministro que não quer quer que os médicos sejam “doutores” e tem penade, saindo do governo, não passar de ser mais um entreos outros em vez de ser UM dos outros, dos bons.
Não sei qual a recção da Universidade à descriminação, mas creio que Machado bateu palmas de conten. Ele lá saberá porquê. Quer dizer: talvez saiba.
Para os Metros do Porto e de Lisboa há dinheiro do governo para “crescerem; para Coimbra não há nem tostões. Nem para os metrobusitos de trazer por casa prometidos. Só que promessas está a boca e a pança de Costa cheias; tão cheias que o homem nem obrar – fazer obras, entenda-se – consegue.
Machado lá saberá os aviões que cose. Ou coze!
ZEQUE