Editorial 29-12-2018

 Mais um ano que passa

O tempo passa rápido sem que por ele se dê. Com o “governo” a entregar casas recuperadas às vítimas de incêndios em 2017, até parece que a tragédia foi ontem. E não foi, mas a equipa de Costa é assim, só finge, badalando e prometendo feitos que não existem nem existirão. À boa maneira do chefe Costa, ministro da propaganda de Centeno, que continuamente repete as habituais frases feitas e pouco concretiza sobre respostas aos grupos sociais que têm vindo para a rua exigir mais e melhores serviços públicos e reposição de regalias sociais abaladas pela subida galopante do custo de vida.

Respigando alguns temas, muitas das “apostas” não se concretizaram em 2018: Rui Rio não se impôs; Tancos não foi só um assalto, ainda que a populaça não saiba bem o que foi; Pedrógão Grande não foi solidário, havendo, ao que consta, desvios de f undos para fins diversos daqueles para que foram angariados; a geringonça não implodiu, apesar das várias ameaças; a paz social não se manteve; Vara, Sócrates e capangas não foram para acadeia.

A nível mundial, Trump não abriu qualquer guerra, embora num ou noutro momento as pessoas que lhe “querem bem” tivessem começado a esfregar as mãos de contente; Macron, em quem alguns “pardalitos” depositavam esperanças, não mudou a Europa;  a Arábia Saudita não se abriu à civilização ocidental; Bolsonaro não perdeu as eleições brasileiras e apresta-se para governar; e, no que ao país toca directa e indirectamente, Ronaldo não ganhou a “bola de oiro”, ganhando, contudo e por outros motiveis, grande protagonismo nas paragonas dos jornais e outros media.

Por Coimbra, Machado, discípulo de Costa e seu émulo a nível local, fez de cada dia do ano um primeiro de Abril: aí está o metrobus, o aeroporto internacional, a avenida central “and so one” como dizem os franceses quando querem falar inglês.

Vem aí 2019, um ano crítico, “colorido” no seu final pelos coletes amarelos. Façamos votos para que seja bem melhor que o que se está a finar, e que a explosão da panela das cativações não aconteça e provoque um terramoto financeiro no país.

E com os votos e desejos de Saúde, Paz e Harmonia num 2019 rico em certezas, despeço-me até ao próximo número, o primeiro do ano que já bate à porta.

ANO NOVO, VIDA NOVA.

ZEQUE