'Fantasma CR7'.

 Ronaldo9.jpg

Não, desenganem-se todos, não há bruxas. Todavia, eu acredito no mau olhado, mas não me peçam que explique porquê, que eu também não sei dizer.

O Manchester United – o clube onde Cristiano foi educado (=instruído e disciplinado) - vive um período desconfortável. Os” red devils” perderam a domínio que apresentavam na Premier League: aparecem atrás uns dos outros jogadores que não pegam de estaca, ou mesmo sem ser de estaca, ao serviço do emblema inglês; isto, até, para além dos vários treinadores que foram contratados depois da saída de Alex Ferguson, incluindo o “Special One”, um dos maiores barretes que o clube enfiou.

No meio disto tudo - que não é pouco, diga-se de passagem, e em abono da minha verdade-, existe ainda uma maldição que tarda em ser definitivamente afastada. Trata-se da camisola 7 que ainda não teve um dono à altura do estatuto que representa após a saída de Cristiano Ronaldo, que, para evitar confusões, registou a sua marca CR7, uma mina de patacas.

O craque lusitano deixou o United no verão de 2009, altura em que decidiu assinar pelo Real Madrid. A camisola 7 ficou vaga e já passou por vários jogadores sem que nenhum deles tivesse conseguido honorificá-la, tal como, antes de Ronaldo, o tivessem feito Eric Cantona ou David Beckham.

Feitas as contas, passaram dez anos desde da saída de Ronaldo e a ausência de golos, especialmente na Premier League, é um dado notório.

Não é bom quem quer: apenas quem pode e sabe.

Imagem retirada da net