A GRAÇA SEM GRAÇA DESGRAÇA

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Diariamente, de manhã à noite, com um boletim “oficial?” pelo meio, há pandemia, COVID-19, SARS Cov-2, orientações num sentido, recomendações noutro, desconfina, é melhor não: pensa duas vezes, etc., etc., ...

Ora fala a Ministra, ora fala o Secretário, ora fala a DGS. Do que dizem e divergem, resulta uma grande confusão, patente na comunicação social.

O cidadão que procure esclarecer-se, não tendo assento no colégio de sábios, experts ou, sabe-se lá os conhecimentos que dominam os que lá se sentam, tem enorme dificuldade em poder fazer fé no que ouve dum lado e lê do outro.

Já se percebeu que se entrou na roda viva do desconfinamento, enquanto a Ordem dos Médicos emite um travão como conselho.

Depois, os números. Não batem certo. Nos concelhos sobem, enquanto nas regiões descem. Não tem graça pôr as culpas nos caminhos tortuosos até à DGS (por sinal, de má memória).

Entretanto, as consultas e actos clínicos foram e continuam desmarcados. A Assembleia da República prepara-se para discutir, de novo, a eutanásia.

Mas, a eutanásia está a acontecer. E, esses números são ignorados!

Ou, melhor, guardados bem guardados. Não vá o povo descobrir que estará? a morrer mais gente pela suspensão de consultas e actos clínicos do que por COVID-19.

Nos conhecidos “Centros de Saúde”, as consultas e actos clínicos também foram desmarcados. Os doentes crónicos esperam e desesperam, enquanto Centeno cativa e Bruxelas não desata.

Neste momento os serviços encontram-se organizados de forma diferente, uma vez que os médicos têm a seu cargo, para além do habitual, triagem à porta das Unidades, realização de atendimento a utentes suspeitos de COVID-19 em local destacado para o efeito e realização de consulta por doença aguda noutro local destacado para o efeito aos fins de semana.

 

Talvez se consiga uma consulta telefónica…

Se cada óbito exige uma certidão, o que custa à DGS informar, diariamente, sobre o total dos óbitos e respectivas causas? Não incutiria mais confiança à população? Pois, talvez não!

Se era bom de ver uma crise mais séria do que a que já cá está? Sim, era pois! Primeiro, entre os cangalheiros, logo seguida da que faz mais falta, entre os gatos-pingados do País!

Imagem retirada da net

                                                                                                                                                                                                                            Sande Brito Jr