As novas matrículas dos automóveis

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 99-ZZ-99 será a última combinação da atual série de matrículas de veículos a ser utilizada no mercado nacional, algo que deverá acontecer no final do próximo ano. Depois, a configuração muda. Passa a haver mais letras nas “chapas”, mas também três novas letras fruto do acordo ortográfico que vão multiplicar os anos de vida da nova série.

A primeira matrícula foi registada a 1 de janeiro de 1937 e até 29 de fevereiro de 1992 foi usado o modelo “AA-00-00”. A partir de 1 de março de 1992 foi usado o modelo “00-00-AA”, sendo que atualmente, o número de matrícula dos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e ciclomotores é constituído por dois grupos de dois algarismos e um grupo de duas letras, separados entre si por traços.

Foi em 2005 que começou a utilizar-se a série “00-AA-00”, que permanece até hoje. No total, com esta série permite, à semelhança das anteriores, cinco milhões de combinações, estando a faltar cerca de 500 mil que devem ser utilizadas até ao final de 2019. Daí em diante, a nova série passa a ter mais letras.

Três letras, pois, vão fazer viver muito mais tempo as novas matrículas dos automóveis. Não só haverá quatro letras, duas seguidas de números e de outras duas (“AA-00-AA”), como o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) vai passar a utilizar “as letras Y,K e W (que até agora não eram utilizadas), na sequência do acordo ortográfico”. Ou seja, haverá, matrículas como esta: “YK-00-WZ”.

 Estas duas alterações, a do aumento do número de letras, combinada com as novas letras passíveis de serem utilizadas nas matrículas, vão dar mais tempo de vida às novas “chapas”. É que, diz o IMT, de um total de cinco milhões de combinações, passará a haver cinco vezes mais.

Segundo o IMT, “a nova série permite atribuir cerca de 28 milhões de matrículas“. Assim, e tendo em conta que a atual série terá um tempo útil de vida de cerca de 15 anos (apareceu em 2005 e deverá terminar no final de 2019), os portugueses poderão viver com esta nova combinação mais de 80 anos.

Aproveitando a boleia, o PAN vai propor ao governo que todos os animais sejam registados com uma identidade própria, devendo, sempre que saiam à rua, ir acompanhados do cartão de cidadão patudo. O óbice reside apenas na falta de identidade paterna, que os filhos só da mãe não quererão dar a conhecer.