For my Portuguese friends:
Com que direito burocratas em Lisboa determinam para que escola é que cada família pode ou não enviar os seus filhos? A justificação para esta interferência inadmissível do Estado é evidente: proteger a mediocridade vigente.
Os deputados podem indicar uma qualquer morada para receberem subsídios de deslocação, sem ética e com apoio do Parlamento. Ou seja, para receber subsídios eticamente reprováveis, o Estado determinou que geografia é irrelevante. A que propósito é que o Estado força a que geografia seja relevante e utilizada para cortar um direito fundamental dos cidadãos - escolher as melhores e mais convenientes condições de aprendizagem para os seus filhos?
Solução: Financiar os alunos do ensino obrigatório, dando-lhes liberdade de escolha da escola, em vez de financiarem as escolas. O Estado deve financiar preferencialmente a procura e não a oferta, embora com atenção para corrigir situações que mereçam intervenção pontual. Estou convencido de que rapidamente iríamos assistir a uma moralização e responsabilização do sistema educativo no que respeita ao acesso à Educação.
José António Salcedo
Imagem - Correio da Manhã