Impulso à agricultura

 

Os projectos do BE e do PAN que permitiriam o uso da cannabis para fins medicinais não vão ser votados nesta quinta-feira. Como se diz lá pelos corredores de S. Bento, da porta larga ou não,, vão descer à especialidade sem serem votados para que seja apenas aprovada a parte que permite o uso terapêutico, retirando dos projetos a autorização do auto-cultivo.

O BE pediu para intervir na tarde desta quinta-feira para explicar o porquê de ter aceite que os projectos não fossem votados. A deputada Mariana Mortágua adiantou que “de uma forma ou de outra reconheceram os benefícios dos usos terapêuticos” e que, apesar de haver “reservas legítimas”, estas podiam traduzir-se num chumbo da medida e com isso o Parlamento “perderia uma oportunidade de debater e aprovar uma lei que repeita um princípio largamente maioritário”. Mariana Mortágua acrescentou que admitem ouvir todos os especialistas que os partidos acharem necessários para que seja feita “uma boa lei”. “O país precisa de boas leis, que respeitem evidências científicas e que se inspirem nas boas práticas”, disse.