Raríssimas

 

Costuma dizer-se que “cada cavadela, uma minhoca”. Claro que isto era antigamente, quando éramos uns atrasados sociais. Presentemente, com a “evolução” que, mercê da excelência do governo da geringonça, as coisas bi e triplicaram-se

E a “raríssima”, que sempre foi entendida como uma associação ímpar. É disso um verdadeiro , um exemplo de como as pessoas [se] sabem governar, gerir , ou lá o que queiram chamar ao tipo de governação que por lá se produz.

O “escândalo” rebentou, e bem lá no centro, ainda que não no epicentro, está o mestre Vieira da Silva, que foi um dos braços fortes de Sócrates, e o é, também do Sócrates Júnior, de seu nome Costa, costa cevada, Tony chamuça e outros nomes que se ouvem por aí e que não podem, quer dizer, não devem, aparecer aqui escritas.

O certo é que o secretário de estado da saúde foi consultor – dizem que “bem” – remunerado da “raríssimas”; a deputada Fertuzinhos viajou a convite da associação. E Vieira da Siva, o ministro da barbicha, foi vice-presidente da assembleia-geral do clube. Propositadamente, deixamos o grosso do grupo metido na ”gaveta” em que o ministro da tutela – ou sem tu ou sem ela – o enfiou par ver se os amigos dele se esqueciam.

O Vieira é mesmo danado. O pior é que, como se escreveu acima, se dantes “cada cavadela, cada minhoca2, agora uma só cavadela já deu três minhocas socialistas.

E se elas andam por aí aos molhos…

Entretanto, o secretário Delgado demitiu-se e a raríssima primeira dama, Paula Brito Costa seguiu-lhe o exemplo, ou vice-versa, tal como não se sane a ordem de qual seguiu quem na ida ao Brasil.

Uma coisa, talvez loisa, parece certa: Vieira da Silva e Delgado, ou alguém por eles lá dos ministérios, deram à “zunda” lá do sítio qualquer coisa a rondar os cinco milhões…

Raríssimas coisas estas não são: anda tudo no golpe; ou, se for em batalha, tudo a galope: o nepotismo no seu melhor.