REINSERÇÃO SOCIAL

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 Em aproximação rápida à invocação do “PAI NATAL”, época em que a união familiar tem uma expressão máxima, e, sempre, um papel importante para a reinserção social, assiste-se à sucessão de episódios que – parece deliberadamente – potenciam maiores dificuldades do trabalho familiar no sentido da almejada reinserção social, processo tão caro a toda a comunidade de contribuintes, denominados por ERÁRIO PÚBLICO.

A par deste fenómeno, assiste-se ao degradante comportamento geral dos voluntários reclusos em S. Bento – que não necessitam de guardas para se escapulirem dos seus deveres mais elementares, justificando preocupações generalizadas quanto à necessidade de lhes assegurar adequada reinserção social.

Trata-se de preocupação de exercício complexo, porquanto tais voluntários são tão ilustres desconhecidos quanto os reclusos mal acondicionados nos estabelecimentos prisionais do país.

Os que passam o tempo mínimo indispensável no estabelecimento de S. Bento, apenas para arrecadarem as benesses que eles próprios se auto atribuíram, esses ilustres desconhecidos foram apresentados à população de votantes através de cartazes que neles, cada vez menos, reconhece gente capaz de representar alguém, motivo pelo qual o número de votantes tem vindo em constante decréscimo – em 2015 apenas 55,9% dos votantes satisfizeram os desejos das forças políticas partidárias, tendo sido atingido o pico mais alto do descrédito no sistema político vigente.

Pior é que a classe política que engloba a condução do Estado encontra-se na roda que o quinto decénio em curso assim preparou – e os frutos estão à vista.

Sem dúvida que se levantarão vozes alertando para o perigo da generalização.

Sem dúvida que esse será o risco menor pois, entre tanta falta de vergonha, quem a tiver pode sempre demarcar-se!

Este esquema engendrado para este sistema de regime, que vive à conta da população – onde até a solidariedade paga imposto e os fundos reunidos são roubados por políticos corruptos (não foi só em Pedrógão) - está pôdre e prestes a ser assaltado por um qualquer populismo, a exemplo do que se assiste como caminho irreversível.

É, pois, compreensível o surgimento de um qualquer plano de reinserção social.

Luís Zarolho

 Imagem retirada da net