SEIS PONTOS INTERPRETATIVOS EM RELAÇÃO A UMA GREVE PARDALEJA
Ponto Um - A greve dos motoristas é uma greve entre duas entidades PRIVADAS: o dito "sindicato" do Pardal e a Antram, que é também entidade privada.
Ponto Dois - O governo é parte ALHEIA à negociação e que, quando muito, deve mobilizar-se para servir de mediador.
Ponto Três - O governo já cumpriu a sua parte de mediação, tentando conciliar as partes.
Ponto Quatro - A tentativa honesta de mediação governamental, falhou, porque os Senhores motoristas a rejeitaram.
Ponto Cinco - Se a greve vier a ser declarada , o governo tem de cumprir o DEVER de utilizar todos os meios ao seu alcance para que os danos infligidos à população em geral e à Economia nacional sejam os mais atenuados possível.
Ponto Seis - O Governo limita-se a cumprir o seu impreterível DEVER, ao ter lançado mão dos meios à sua disposição para que os danos infligidos à população sejam os menos danosos possíveis.
Ponto Final e Único , que é uma declaração de interesses, de NATUREZA PESSOAL - Considero o Pardal um oportunista. Considero a greve miseravelmente oportunística. Não concebo a existência de uma greve que possa vigorar não apenas para o prazo de um ano, mas para uma fiada de anos consecutivos. Isto, para mim, é tentarem estar a fazer de nós parvos ou basbaques. Estou-me marimbando para o Pardal. E também para os Senhores motoristas, que são golpistas e oportunistas.
Imagem retirada da net
Amadeu Homem