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Foi agora divulgada a séria candidata à mais bela foto do ano: um indígena brasileiro, de uma das mais pequenas tribos ainda existentes na Amazónia, carregando o pai às costas a caminho da vacinação. O percurso durou 6 horas, por caminhos difíceis.

Há aqui um magnífico exemplo: o amor e o respeito aos mais velhos.

Quem é afinal o primitivo, aquele que não abandona os mais velhos ou aquele que os trata como "baixas descartáveis na luta pelo `crescimento económico`"?

E há também uma lição: o `primitivo` entende a importância da vacina e, mantendo as suas tradições, aceita com bom grado o que de melhor o Séc. XXI tem para oferecer.

Prova, ainda, a melhor sabedoria dos chamados `índios`: é possível aderir à evolução tecnológica sem perder, por completo, a identidade. Nem virar ignorante.

Esmeralda Maria Botto Antas