Editorial 01-05-2021

Insanidade

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 JUNTOS NUM FUTURO CADA VEZ MAIS LIVING – anúncio da EDP

 

Hoje foi um dia especial - embora pouco ou nada diga a grande parte das pessoas ou o povo como os interessados dizem –, ou muito especial, porque foi o dia do “trabalhador”.  Como eu, contudo, gostaria que houvesse um dia dedicado aos que “trabalham”, um dia sem bubus e outros que tais.

No ribombar da festa, que já meteu tambores e gaitas de fole, as pessoas dão vivas a isto e àquilo, embebedam-se de orgulho vociferado em ódios de corações vazios.

Porca vida, porca miséria!

 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que já beneficiou do epíteto de “picareta falante”, lamentou hoje que a pandemia de covid-19 esteja a ser usada por alguns países - que não nomeou - para suprimir "vozes dissonantes" e silenciar a informação independente, ditos que assentam que nem uma luva no governo chefiado por um ministro da propaganda, que não fazendo outra coisa que passear-se por tudo o que é meio de comunicação social – e associal -   endeusando a sua (des)governação  e escamoteando descaradamente a situação de um país que tem um povo a viver bem pior que há dez anos, um país de corruptos que já mergulha num poço sem fundo como o do almegue dos meus tempos de jovem; um país cuja língua começa a perder identidade, um país que apresenta “resultados” de sondagens que não foram feitas; um governo que esmaga o povo que trabalha com impostos impossíveis e, ao decretar o fim do estado de emergência, cria barreiras sanitárias, inconstitucionais, algumas partes do país, um governo em que o ex-número dois de Sócrates afirma que mexer no governo seria uma “insanidade” – insana á incompetência -  tal como, nas alturas de crise, mexer no grupo seria uma chicotada psicológica. Ora a chicotada psicológica é feita com o “despachar2 do treinador e não dos jogadores sob a sua pata. E, no caso, a chicotada seria dada pelo dono do clube, o Ti Celito das “selfies”, a quem, como se julga saber, não tem tomates para fazer.

A língua portuguesa abandalha-se. Não haverá quem consiga pôr travão, por lei, às palavras estrangeiras que emporcalham a nossa cultura?

E tudo por causa da maldita pandemia do Covid.

Para segunda-feira, BOA SORTE, ACADÉMICA! Todos ao estádio!

ZEQUE