A MEMÓRIA E O CLIMA
Quando esta manhã recebi o alerta do SAPO, por sms, que ilustra esta história, pensei: finalmente desmascararam os líderes políticos mundiais. Mas afinal os burlões a que a notícia se referia, eram outros, os pequenos, os que se podem condenar. E depois lembrei-me que estamos naquela altura do ano em que os líderes políticos mundiais se reunem para debater o clima, e canalizar milhares de milhões de euros/dólares/libras dos contribuintes, para as “alterações climáticas”.
Muito preocupados com as emissões de dióxido de carbono, deslocaram-se em mais de 400 jactos privados, de todas as partes do mundo, para o Cairo. E uma pessoa pergunta: se estão tão preocupados com as emissões de dióxido de carbono, porque será que não dão o exemplo e fazem esta reunião, por videoconferência, cada um na sua cidade? O nível da hipocrisia é mesmo de bradar aos céus mas se até agora ainda alguém não se deu conta do gigantesco embuste que é isto das “alterações climáticas”, talvez seja boa ideia recapitular algumas das previsões catastróficas das últimas décadas, algumas ainda do tempo em que se falava do “aquecimento global”, nome que depois foi alterado porque se tornou demasiadamente ridículo.
Anos sessenta - o petróleo vai acabar dentro de 10 anos.
Anos setenta - nova Era Glaciar dentro de 10 anos.
Anos oitenta - a chuva ácida destruirá todas as zonas de cultivo, em 10 anos.
Anos noventa - A camada de ozono vai desaparecer dentro de 10 anos.
Início do século XXI - as calotas polares desaparecerão em 10 anos.
O maior problema é que as pessoas que dependem destes líderes políticos, além de acreditarem que eles trabalham para o bem do povo, têm uma absoluta falta de memória.
E se presentemente temos os oceanos com milhares de milhões de máscaras cirúrgicas, que foram usadas inutilmente, por ordem desses mesmos líderes políticos, máscaras essas que colocam em risco milhões de animais que dependem desse habitat, ninguém quer saber e ninguém é responsável.
Ainda pensei escrever sobre a aldrabice dos carros eléctricos serem bons para o meio ambiente, mas fica para outra história. Quando escrever sobre a mentira do petróleo estar a acabar. Nessa altura escrevo também
sobre o tempo em que se chamava verão às ondas de calor e chuva aos rios atmosféricos Antes de vivermos neste manicómio em que a maioria nem sequer sabe que vive num manicómio e que quem manda é um bando de poderosos e perigosos psicopatas.
Madalena Lemos Bastos
19NOV2022