Hoje acordei com uma andorinha no estômago.

Azul-Instantaneo3.jpg

A noite era de tempo limpo e sono.

Sabia a quebra milenar, cabelo solto.

Nenhuma angústia, lei, mato ou víscera defronte.

O prédio seguia o seu curso normal de vida, espécie de abrigo impune.

Gineceu.

Observava sem capacidade estrelada o céu, quando a miúda astronomia me

Espantou a inocência.

A circular impressão se revelara.

Tal como no meu estômago, assim uma via-andorinha, se alongava, qual

fita emprestada, distraidamente, no ar.

Pedro Vale

https://www.pedro-vale.pt/>

https://www.youtube.com/channel/UCt3PX3SxPllNfwzdn20R9Aw

Minibiografia

Pedro Vale vive no Funchal desde 2002 onde é professor de primeiro ciclo.

Cursou Ciências da Cultura e frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira. O

seu primeiro livro - «Azul Instantâneo» - foi lançado em dezembro de 2017 e o autor trabalha

desde 2019 na divulgação da sua segunda edição.