SOBREVIVÊNCIA E PREPARAÇÃO

SOBREV 1

 

Caros leitores, leiam o texto com atenção e arranjem modo de confirmar o que vos escrevo.

Propositadamente, interrompo a publicação da parte dos “nós” para dar ao conhecimento geral e confirmável através do site da comissão europeia, que esta quer pedir aos cidadãos para se prepararem, pelo menos por 72 horas. Isto é algo a tomar em conta, pois por norma, os gestores governamentais não anunciam problemas drásticos que possam surgir.
A Alemanha, um dos países que muito “dá” à Europa, está a ter problemas económicos internos e, se algo falhar por lá, todos os restantes países sofrerão as consequências, principalmente aqueles que dependem de dinheiros exteriores como o nosso.

Fabricas nacionais e de grande dimensão estão a fechar portas, deixando milhares de trabalhadores especializados no desemprego. Outras de pequenas dimensões estão na mesma situação e o ciclo repete-se. Se não se ganha dinheiro, não se fazem compras e se não se vende, não há dinheiro a circular, criando a quebra económica do país e dos restantes que deste dependem.

Deixa de haver tantos transportes em circulação, por falta de peças de reparação ou substituição ou até por falta de combustível. Assim sendo, deixa também de haver o abastecimento normal de alimentos e bens que as cidades precisam para se manter ativas. Surgirão confrontos como aqueles que temos visto nos países da europa central, cortes de energia e água, falta de medicamentos, dinheiro físico, policiamento e outros. Por consequência, aumentos de preços nos bens consumíveis e afins. Para quem esteve em locais de guerra, sabe da gravidade da situação.

O trabalho que tenho feito, e aqui generosamente publicado, serve para nos prepararmos de algum modo, para este tipo de eventos que surge nas sociedades ao longo do tempo. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia evidenciou isso, mas passado algum tempo, parece que as pessoas já se habituaram às notícias dos confrontos e já nem ligam. Facto é que ninguém pode dizer que isto nos afeta, mesmo estando a milhares de quilómetros de nós. Não sentiram o custo de vida a aumentar? Porque será?

Nenhum dos últimos governos alguma vez nos disse para cultivarmos terreno para nos abastecermos. Dizem-nos para sair do país e ganhar dinheiro que não se pode ganhar por aqui. Se estes não aceitarem mais estrangeiros, o que faremos? Fazemos como muitos dos que vem para aqui, roubamos os nativos locais?

Numa questão de sobrevivência, o que mais necessitamos é água, alimentos e abrigo. Não há uma formação especifica, que deveria ser instruída nas escolas, para isto. Ninguém nos informa como proceder em caso de emergência e ao longo da vida, pagamos o preço por não sabermos fazer o necessário para nos mantermos vivos. Por outro lado, qualquer governo quer que nos mantenhamos operacionais e saudáveis para trabalhar e descontar os valores por eles impostos de forma a pagar-lhes os ordenados chorudos que recebem. Como se costuma dizer, trabalha-se para quem nada faz.

Agora vem a comissão europeia, em Bruxelas, alertar que o povo se deve preparar e enquanto eles têm búnqueres para se abrigar, o “Zé” apenas tem a cave ou adega para se cobrir. Sabe-se agora que a maioria dos países europeus não tem condições para garantir a sobrevivência dos seus cidadãos por mais de três dias. Estará Portugal nesta lista?
Referem que cada casa se deveria abastecer o suficiente para se manterem alimentados por pelo menos uma semana, pois existem altos riscos de ataques cibernéticos ou até ecológicos como contaminação de águas, fogos em áreas especificas ou atentados a linhas de distribuição de energia ou até de controlo económico.

Recomendam que a preparação para a sobrevivência deve ter a participação dos cidadãos e também toda a sua atenção, mas o mesmo não é ensinado nas escolas, algo que deveria ser mudado. Deste modo, todos estariam alertados para os riscos sociais e contra a natureza que, de alguma forma sempre nos afeta, por mais que queiramos ignorar.

Querem criar uma forma de evitar ansiedades sociais e dar-nos algum potencial para nos mantermos calmos e responsáveis pelo que temos à nossa volta. Por outras palavras, querem que nos policiemos uns aos outros e a mim parece-me que estamos a entrar num estado de fascismo.

Com tanto estrangeiro a entrar no nosso país, com tanta diferenciação cultural que temos por questões sociais ou até religiosas, como podemos saber que o que aquela pessoa faz é ou não algo que nos pode afetar de algum modo? Denunciar algo assim será crime ou apenas uma demonstração de algum tipo de odio? Estaremos assim a criar condições para o aparecimento de choques culturais que depois irão dar em conflitos locais ou até nacionais? Não terá sido assim que nasceu o nacionalismo nazi na Alemanha dos anos 30? O que nos estão os mandantes da União Europeia a pedir para fazer? Estarão interessados em criar conflitos para que haja confrontos e dessa forma diminuir ainda mais a população?

Extremismos, como temos vindo a assistir em vários países, tem-se tornado cada vez mais frequentes e intensos e as razões caem sempre no excesso de estrangeiros que ocupam os trabalhos considerados menos nobres, mas que os nativos locais não desejam fazer. Tem acontecido não só na Europa, mas em todo o mundo. Raramente as notícias falam disto, a não ser que tenha havido confrontos.

Agora, com a situação da guerra na Europa, os níveis de alerta militar tem estado quase no máximo desde o tempo da “Guerra Fria” e cada vez se fala mais na possibilidade de uma guerra nuclear. Mais uma vez, os ricos e poderosos tem lugar nos búnqueres e os restantes cidadãos ficam à sua mercê.

Há também as crescentes tensões na Asia e Médio Oriente. Está longe, mas afeta o mundo inteiro. Guerrinhas sem nexo e intemporais entre “cristãos” e “islâmicos”, tentativa de anexação de países autónomos, influencias políticas por parte das chamadas superpotências, são o prato do dia.

Crescem as interferências externas em casos de eleições, controlo de sistemas monetários, energéticos e de comunicações e até de manipulação de informação. Há sabotagens e a instrumentalização das migrações, misturando agentes por entre os cidadãos que realmente procuram uma forma de viver melhor e contribuir de alguma forma para o país em que tentam viver.

Tudo isto, e mais, pode causar instabilidade nos cidadãos nativos locais que acabam por concentrar as suas forças em protestos e conflitos, no lugar de tentar manter uma vida estável e regular, mantendo os seus trabalhos e a vida familiar o mais confortável possível. Sustentando o seu tempo em “guerrinhas”, não haverá espaço para fazer filhos, educá-los consciente e moralmente e manter uma cidadania orientada em crescimento e estabilidade.
Finalmente, cada vez mais se crê na possibilidade de surgir uma nova epidemia, algo que irá dizimar mais uns milhares de pessoas, a maior parte úteis para a sociedade e economia do país. Já se consegue criar patogénicos sintéticos e muitos países podem fazer chegar esses mesmos patogénicos a outros através das migrações populacionais. Ao entrarem clandestinamente nos países, não há um controlo eficaz para evitar que isto aconteça e o alerta está mencionado.

Mas para além de pessoas, também os animais que consumimos podem ser contaminados e levar-nos à morte ao fim de algum tempo. A lembrar que existem muitos químicos nos produtos manufaturados que podem reagir com outros que estejam camuflados em produtos chamados de naturais. O caso de cancros no trato alimentar tem crescido bastantes nestes últimos 40 anos. Porque será?

SE os governos nos alertam, mas nada fazem, deixando que sejamos nós a atuar, então cabe-nos a responsabilidade de estarmos preparados de alguma forma para não sermos apanhados de surpresa. Não é a tratar mal os que vem, mas termos em casa uma segurança, uma forma de estar protegidos.

Os males psicológicos de qualquer evento catastrófico serão sempre grandes e muitos de nós não estarão preparados para os enfrentar. Aqui surgem as depressões, as ansiedades, a inaptidão para pensar conscientemente em resolver os problemas, podendo levar a más decisões e a subsequente perdição dos que nos são mais queridos.

Estejam atentos.
O futebol e as festinhas não vos dão pão, nem saúde.
Observem o mundo à vossa volta.

José Ligeiro