17 APARTAMENTOS NA ALTA DE COIMBRA A CUSTOS CONTROLADOS
Resultante do projeto “Ganhar Autonomia”, financiado com verbas da Europa através do programa Portugal 2020, num investimento total de 960 mil euros, foi possível recuperar um prédio antigo da Alta de Coimbra requalificando 17 apartamentos municipais para renda controlada.
A vereadora da Ação Social, Ana Cortez Vaz, acrescentou que «é o primeiro programa de alojamento no concelho com estas características», acreditando, a vereadora, que as primeiras pessoas já estejam a morar na casa em Agosto este ano, enquanto será necessário corrigir problemas de infiltrações em dois dos apartamentos acabados de reabilitar.
Estes 17 apartamentos a custos controlados, são frações de pequenas áreas, incluindo sete T0, oito T1 e dois T2, destinadas a agregados familiares carenciados que estejam a frequentar formação profissional ou a trabalhar em empregos de transição. Para poder ter acesso ao alojamento. O que se pretende que não seja de longa duração. Sendo absolutamente necessário que os candidatos estejam registados nas listas de pedido de habitação do município.
O presidente da Câmara Municipal, José Manuel Silva, explicou esta semana, na inauguração das instalações de três pisos, que «são apartamentos de integração, seja social, seja no trabalho, com alojamento de duração flexível e com adaptação
à procura».
Esta medida política de integração na zona urbana, de pessoas carenciadas, mesmo que em momento de transição, é oposta à medida política do bairro na Quinta das Bicas em Taveiro. Pois não está a ser tornado público os critérios que definem quem vai para Taveiro ou que fica na zona histórica de Coimbra. O Ponney lembra que a seleção está a ser feita pela Divisão de Habitação Social, entre todas as famílias com condições de elegibilidade.
Se a requalificação do prédio é também um exemplo da estratégia de revivificação da zona histórica da cidade e recuperação de edifícios, com bons exemplos na vizinhança, por iniciativa de proprietários particulares. A maior parte da população não entende porque é que algumas pessoas serão colocadas fora do perímetro urbano enquanto outras ficam dentro da revivificação da zona histórica da cidade.
AF
01-08-2025