Balada de Coimbra
A letra original da Balada do Mondego (cerca de 1902), imortalizada por Artur Paredes, sob o título “Balada de Coimbra” (cerca de 1925).
“Registo fotográfico do Rancho Flor da Mocidade, do Pátio da Inquisição, que na noite de 23 para 24 de junho de 1902 estreou a BALADA DO MONDEGO, ulteriormente conhecida urbi et orbe por BALADA DE COIMBRA sob a direção artística do seu autor, José das Neves Elyseu” Fonte: Teresa Bizarro, in Guitarra Portuguesa Blogspot
Já branca lua alveja a terra
Já negra serra tem alva cor
Pelo Mondego ouvem-se apenas
Trovas serenas, feitas d ́amor
Tristes bem tristes nossas canções
São ilusões da mocidade
São os queixumes dum peito triste
Peito onde existe uma saudade
Refrão
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar
Os nossos cantos, puros, singelos
São os anelos duma ilusão
Que pelo espaço vão ecoando
Ao sopro brando da viração
Refrão
Porém qu ́importa saudade infinda
A noite é linda lindo o luar
Cantai rapazes e raparigas
Ternas cantigas a suspirar
Letra de: Henrique Martins de Carvalho
Música: José Elyseu
Arranjo: Artur Paredes