CIDADE FESTEJA O DESERTO QUE SE TEM TORNADO COIMBRA

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Coimbra (que como sabemos é o centro do mundo) viveu ontem à noite três momentos marcantes que ficarão certamente na história.

O Robô Perseverance chegou finalmente ao destino, depois de 7 minutos de terror na manobra mais perigosa para pousar em Marte (terror esse, apenas ultrapassado pelos últimos 7 anos de governação municipal em Coimbra).

A verdade é que 7 meses depois de sair da terra, e depois de percorridos 470 milhões de quilómetros, inicia-se assim uma investigação que durará vários anos

em busca de vestígios de vida passada. Talvez assim se desvende um dos mistérios mais complexos da vida humana:  onde é que está o projeto municipal que dava como garantida

a viabilidade de construir um aeroporto em Antanhol.

Aproximadamente à mesma hora, e não sendo possível, ainda, identificar eventuais relações com a conquista da NASA, ouvia-se um forte estrondo (como que se uma porta a bater) lá para os lados da Rua Lourenço de Almeida Azevedo (e poupando os leitores a uma pesquisa no Google Maps, esclarecemos desde já que é a sede de um edifício cor de laranja/rosa com um símbolo constituído por uma seta voltada para cima e três letras maiúsculas).

No outro lado “do Cidade” (eehehe, adoro este trocadilho), ouviram-se imensos foguetes e um ruído ensurdecedor proveniente de uma grande festa de comemoração (onde afinal estava uma única pessoa, por causa do confinamento, claro..),  tendo até tido desabafos nas redes sociais, tantos foram os sociais democratas que lhe enviaram SMS de parabéns.

Aliás, muitos foram os moradores de Ceira que se queixaram que a internet foi abaixo por causa da quantidade de SMS trocados naquele momento.

O MH contactou o seu pirata informático de serviço, Rui Galinha, que confirmou ter havido realmente um acréscimo significativo de SMS a congratular o Cidade.

Aliás, a nossa redação apurou que o número de SMS trocados é muito significativo (foram exatamente dois SMS), comparativamente ao número de obras municipais que são concluídas dentro do prazo (e sem que a respetiva empresa abria falência).

Já depois de encerrada a redação do nosso jornal, recebemos um contacto de um numero desconhecido, informando: ″Não foi agora, mas vou andar por aí..  (PSL)″ ..

Um texto muito fraquito, escrito em apenas 7 minutos pelo Major “Ausente Domingues”, acompanhado pela caneta do Capitão “Constante Gomes” que aos comandos da nave espacial MH continua a explorar o “outro” mundo.

Gomes

19/02/2021