COIMBRA E OS PROGRAMAS ELEITORAIS

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 Os Programas Eleitorais dos partidos, de todos, talham planos ou projectos para os futuro dos respectivos Círculos ?

Não vi nada nesse sentido. São Programas genéricos que falam da acção global.

Mas os partidos, qualquer um deles, ao apresentarem os seus cabeças de lista e as restantes caras, tiveram a amabilidade de, através deles, darem a conhecer o que vão fazer por cada uma das Regiões que representam?

É que os Planos e Projectos Regionais e Locais devem entrecuzar-se com os Nacionais para que possam ter viabilidade, mas ouvidos os de cada uma dessas latitudes. O Terreiro do Paço não pode, como outrora, continuar a decidir e a comandar os destinos do povo de cada Região. Vivemos em democracia, devendo ser participativa...

E têm Planos ou Projectos para as suas Áreas de Influência?

E sabem com o que contam, da parte do Governo, do Poder Central, em termos financeiros e técnicos e, também, de apoios comunitários para o que lhes incumbirá realizar?

Isto de os partidos - todos - mostrarem os rostos dos seus cabeças de listas, a nível nacional, e de falarem do Programa Global, não atrai a Província.

A que está ávida de Planos para que possa deixar de se desertificar.

Para que haja sintonia, entre o poder central e o autárquico, independentemente da côr política ser diferente... Para que as Cidades se harmonizem e tracem futuros... Para que as Regiões se mobilizem, nas suas mais variadas áreas de actuação, e formalizem projectos que criem empregos e felicidades.

Os partidos não podem continuar amarrados aos poderes centralistas de Lisboa e das suas estruturas de cúpula...

Os partidos têm de mudar, de se modernizar, de se revigorar, de se manifestarem com outra forma de estar e de actuar, junto dos cidadãos.

Caso não o façam, a política cairá no esquecimento das preocupações dos cidadãos.

Política por política, mais vale a de casa de cada um... 

Imagem retirada da net

António Barreiros