Desejos
Desejamos que tudo corra bem com os que regressaram às creches, às escolas, ao trabalho. Ontem, pela Baixa de Coimbra, respirava-se o sentimento dos comerciantes de que tudo vai arrancar lentamente, mas sentia-se a esperança de que a adaptação a esta nova realidade se vai fazer e afastar as pedras no caminho.
Todos dependemos de todos.
Ainda não tenho planos para o verão (poucos serão os que os têm), mas, pelo sim pelo não, já hoje fui avaliar os lugares disponíveis no areal da Figueira da Foz. Não haverá problemas. O tempo de exposição na praia vai ser ditado pelo vento, que também hoje soprava forte, e o banho no mar pela temperatura da água, que só não afeta os surfistas.
E vai haver Sol para todos.
Pelo caminho é possível verificar que a normalidade regressou aos campos do Baixo Mondego: o arroz vê-se crescer e a terra quase lavrada está apta a receber a sementeira do milho. As grandes aves sobrevoam toda a zona e as queijadas de Pereira recuperaram o seu doce sabor.
A natureza não deixou de se renovar e a vida dos homens reconstrói-se pouco a pouco, por todo o lado.
E no próximo fim de semana também eu abro as asas, ao encontro de filhos e netos.
Pinto Dos Santos Toni