Afundanço

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No momento em que escrevo, não sei se César Peixoto já foi à vida ou se, teimosamente, a direcção da Briosa vai continuar a apostar nele.

Clarificando: não tenho nada contra César Peixoto, mas defendo com unhas e dentes a ACADÉMICA, nesta altura a fazer de “coitadinha” no campeonato, a angariar no jogo de hoje um pontito para ver se não desce.

O plantel foi “reforçado” com 17 (dezassete!) elementos, mas não está melhor que o da época passada. O sistema de jogo implantado até poderia ser eficaz, mas não o é: as jogadas (?) são sempre as mesmas, fracassando sempre porque os atletas parece não compreenderem o que estão a fazer e o que deles se espera, a deixarem-se antecipar ou desarmar pelos adversários, falta-lhes garra, e não sabem desmarcar-se. É confrangedor.

Claro que isto é uma apreciação não jornalística mas tão-somente de um adepto que, conjuntamente com os demais, sofre na bancada dos sócios a inépcia posta em campo pelos atletas.

Hoje nem sequer posso atribuir ao árbitro a derrota da Académica, pois, não deslumbrando, foi uma arbitragem isenta, ainda que se possa pôr em dúvida uma jogada da Briosa, na primeira parte, na grande área adversária, talvez passível de grande penalidade.

Em dezoito pontos, a Académica perdeu treze, amigos, treze, a maior parte em “casa”. E este é que é o grande drama a carecer de medidas drásticas, sem medos.

Vamos lá dar a volta!

 

Vejamos:

Académica e Feirense empataram 1-1, em jogo da sexta jornada da II Liga, disputado em Coimbra, com os estudantes a evitaram a derrota no último lance do encontro, aos 90+4 minutos.

O Feirense adiantou-se no marcador aos 80 minutos, por Fati, tendo a briosa empatado aos 90+4 minutos por Zé Castro, na conversão de uma grande penalidade.

Os estudantes, que vinham de três derrotas consecutivas, tiveram maior ascendente na primeira parte e, aos quatro minutos, estiveram quase a inaugurar o marcador, num cabeceamento de Dias, que saiu a rasar o poste da baliza do Feirense.

Hugo Almeida também tentou o golo e aos 34 minutos disparou de fora de área para defesa apertada do guarda-redes Caio.

Aos 35, a Académica reclamou grande penalidade por alegada falta cometida por Gui Ramos sobre Hugo Almeida, quando o avançado se preparava para atirar à baliza, mas o árbitro portuense Jorge de Sousa mandou jogar.

O Feirense respondeu em contra-ataque e, aos 39, Nsor, isolado, rematou para defesa de Tiago Pereira para canto.

Mesmo a terminar os primeiros 45 minutos, Chaby, o criativo da Académica, lesionou-se e obrigou o treinador da 'briosa' a mexer na equipa, fazendo entrar Chérif.

Na segunda parte, o Feirense obrigou o guarda-redes Tiago Pereira a uma boa defesa para canto, aos 56 minutos, e 10 minutos depois, Ícaro cabeceou com perigo, ao lado da baliza.

A equipa de Santa Maria da Feira chegou ao golo aos 80 minutos, numa jogada que começou numa recuperação de Fábio Espinho, que lançou Feliz, no corredor direito do seu ataque. O extremo cruzou para a área, onde apareceu Fati a empurrar para a baliza 'a meias' com Silvério.

Aos 85 minutos, os jogadores da Académica voltaram a reclamar uma grande penalidade, novamente sobre Hugo Almeida, mas Jorge de Sousa nada assinalou.

Aos 90+4, no último minuto de compensação, João Mendes foi derrubado na área por Christian e o árbitro assinalou o castigo máximo, que Zé Castro converteu, naquele que foi o último lance da partida.

 

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra.

Académica - Feirense, 1-1.(ao intervalo: 0-0)

Marcadores: 0-1, Fati, 80 minutos; 1-1, Zé Castro, 90+4 (grande penalidade).

 

Equipas:

- Académica: Tiago Pereira, Mike, Arghus (Silvério, 77), Zé Castro, Mauro Cerqueira, Dias, Marcos Gomes, Barnes Osei (Dani, 69), João Mendes, Chaby (Chérif, 45+1) e Hugo Almeida.

- Feirense: Caio, Edson Farias, Ícaro Silva, Ricardo (Gui Ramos, 25), Ruca, Cris, Cristhian, Feliz, Fábio Espinho, Fati (Elves, 88) e Nsor (Boupendza, 65)).

 

Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto). Arbitragem segura

Imagem AAC/OAF

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A-CA-DÉ-MI-CA

ACA-DÉ-MICA

ACADÉMICA.

 

BRIIIOOOOOOSAAAAAAAAAAA!