Começo em cheio da Académica em 2021.

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Vitória retumbante em Arouca, indiscutível e “sem espinhas”!

Talvez o resultado mais importante da época, já que se tratou de derrotar um adversário direto e ambicioso, na sua própria casa.


Mais uma exibição bem conseguida, sem mácula e praticamente sem erros individuais.
A habitual solidez defensiva, a cortar cerce qualquer veleidade do Arouca em criar verdadeiras oportunidades de golo. Um meio-campo laborioso, tecnicamente evoluído, a desdobrar-se na perfeição na ajuda ao setor defensivo e no apoio e desenvolvimento das jogadas ofensivas. Uma linha atacante habilidosa, veloz, mortífera no contra-ataque e com eficácia e capacidade goleadora quanto baste.

Destacou o comentador televisivo que a Briosa é a equipa que mais faltas comete no campeonato. Como gosto desta estatística, que traduz a determinação, o grau de envolvimento, a motivação dos jogadores. Não são faltas desnecessárias ou maldosas, apenas a forma leal de travar o adversário, no momento certo, para evitar a posteriori males maiores.

Ontem Rui Borges voltou a ser “poupadinho” (demasiado) nas substituições. Mas como a estratégia resultou na perfeição...siga o baile.
O que é certo é que quem tem saído do banco, com menos rotinas e minutos de jogo, tem sabido dar boa conta do recado. Depois, designadamente, do Sanca e do Diogo Pereira, ontem foi a vez de R. Furtado. Raçudo, empenhadissimo, forte no contacto físico, esteve em destaque e ainda nos ofereceu o golo da tranquilidade.

As gentes do futebol, os jornais, as televisões, já ninguém deixa de colocar a Académica entre as equipas mais capazes para lutar pela subida. Não importa que a estrutura dirigente do Clube mantenha, para o exterior, uma atitude cautelosa e recatada, para travar euforias em excesso. Mas espero que, para dentro, para o grupo de trabalho, o discurso seja bem diferente e que as paredes do balneário estejam forradas com a mensagem, para interiorizar, assumir e nunca esquecer, de que QUEREMOS A SUBIDA E IREMOS LÁ CHEGAR.

                                                                                                                                                                                                                                     Jorge Pedroso de Almeida