OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS
Os deuses devem estar loucos...e muitos divertidos com os sofrimentos, as angústias, as emoções e as aflições que têm infligido aos adeptos da Académica. Proporcionam-nos é certo, finais de partida divinais e particularmente saborosos, mas, por favor, mais cuidado com o que podem provocar e as consequências nefastas que podem originar - taquicardias, perturbações cardíacas, atordoamentos, faltas de ar, ansiedades, sabe-se lá o que mais!
Não tenho memória de um clube haver conseguido conquistar pontos em 5(!!!) jornadas consecutivas, com golos alcançados praticamente em cima do minuto 90, ou já mesmo em período de descontos. Por duas vezes esse assalto final permitiu chegar ao empate, nas três restantes deu vitória. Hoje voltou a acontecer, com o simpático Cova da Piedade, graças a um penalty salvador aos 92 m. que valeu os 3 pontos.
Poderão dizer que é milagre, sorte, estrelinha de campeão. Pode ser tudo isso, mas é, acima de tudo, uma enorme demonstração de vontade, de confiança, de garra, de crença, de compromisso, de toda uma equipa, dos mais aos menos titulares, que impõem a si próprios que há que lutar até ao último apito do árbitro pelo melhor resultado, para que o momento da justa recompensa ainda chegue a tempo.
Por trás deste espírito guerreiro e ganhador estará por certo uma equipa técnica competente, humilde, mas não subserviente, exigente, inteligente, justa, companheira, solidária, com quem se deve trabalhar com muito gosto e alegria. Um obrigado ao Rui Borges pelo que tem feito e pelo que tem conseguido. Por mim, deixei de ter argumentos para criticar a sua habitual morosidade nas substituições.
Quanto ao jogo de hoje, desmentiu a convicção inicial de que, depois de tantas jornadas de emoções fortes, em especial a anterior no Estoril, iríamos ter um final de manhã descansado. Puro engano! Foi preciso porfiar muito, mesmo sem fazer uma exibição categórica, para alcançar o objetivo dos 3 pontos, afinal o que mais importa nesta altura.
Agora é esperar que alguns dos principais rivais escorreguem nesta jornada, para que se consolide esta tão reconfortante posição de líder, se alargue o fosso para os mais incómodos e se possam enfrentar os próximos e exigentes desafios, a começar já com o que se segue na Feira, com o mesmo espírito de ambição e conquista, sem descansos, relaxamentos, facilitismos.
Uma palavra final de regozijo pela justa homenagem a João Traquina, no termo da partida, por ter concluído a sua licenciatura, a provar que A BRIOSA, NOS SEUS OBJETIVOS E POSICIONAMENTO NÃO RENEGA O PASSADO E CONTINUA A SER DIFERENTE.
Não tenho memória de um clube haver conseguido conquistar pontos em 5(!!!) jornadas consecutivas, com golos alcançados praticamente em cima do minuto 90, ou já mesmo em período de descontos. Por duas vezes esse assalto final permitiu chegar ao empate, nas três restantes deu vitória. Hoje voltou a acontecer, com o simpático Cova da Piedade, graças a um penalty salvador aos 92 m. que valeu os 3 pontos.
Poderão dizer que é milagre, sorte, estrelinha de campeão. Pode ser tudo isso, mas é, acima de tudo, uma enorme demonstração de vontade, de confiança, de garra, de crença, de compromisso, de toda uma equipa, dos mais aos menos titulares, que impõem a si próprios que há que lutar até ao último apito do árbitro pelo melhor resultado, para que o momento da justa recompensa ainda chegue a tempo.
Por trás deste espírito guerreiro e ganhador estará por certo uma equipa técnica competente, humilde, mas não subserviente, exigente, inteligente, justa, companheira, solidária, com quem se deve trabalhar com muito gosto e alegria. Um obrigado ao Rui Borges pelo que tem feito e pelo que tem conseguido. Por mim, deixei de ter argumentos para criticar a sua habitual morosidade nas substituições.
Quanto ao jogo de hoje, desmentiu a convicção inicial de que, depois de tantas jornadas de emoções fortes, em especial a anterior no Estoril, iríamos ter um final de manhã descansado. Puro engano! Foi preciso porfiar muito, mesmo sem fazer uma exibição categórica, para alcançar o objetivo dos 3 pontos, afinal o que mais importa nesta altura.
Agora é esperar que alguns dos principais rivais escorreguem nesta jornada, para que se consolide esta tão reconfortante posição de líder, se alargue o fosso para os mais incómodos e se possam enfrentar os próximos e exigentes desafios, a começar já com o que se segue na Feira, com o mesmo espírito de ambição e conquista, sem descansos, relaxamentos, facilitismos.
Uma palavra final de regozijo pela justa homenagem a João Traquina, no termo da partida, por ter concluído a sua licenciatura, a provar que A BRIOSA, NOS SEUS OBJETIVOS E POSICIONAMENTO NÃO RENEGA O PASSADO E CONTINUA A SER DIFERENTE.
(Imagem KAPTA - Zerozero Académica
Jorge Pedroso de Almeida