Editorial 04-01-2020

Ano Novo, Novo Ano

Vida Nova, Nova Vida

É um editorial custoso e confuso. Na verdade, eu queria que só houvesse coisas para relatar e apreciar, que não houvesse feitiços nem enguiços. E no entanto…

Toa a gente sabe que com Trump não se brinca, pois, por dá cá aquela palha, salta-lhe a tampa, como sói dizer-se, e faz trampa. Ou talvez não, que cada um é que sabe as linhas com que se cose; mas aquela de mandar matar um “inocente” militar iraniano altamente colocado, assumindo-o, só ele era capaz de o fazer. Para ganhar as próximas eleições ou para mostrar ao mundo que com ele não brinca, mais a mais afrontando o pessoal diplomático de uma embaixada, por acaso ou talvez não no Iraque.

Um outro acontecimento, que está a levantar alguma celeuma, foi a pancada de Francisco nas mãos de uma peregrina. Um acto inesperado, de calma perdida? Ou uma exaltação premeditada para “responder” aos seus “inimigos” que até o mais sábio e doutrinado pode errar, cabendo-lhe, humildemente, reconhecer o seu erro e pedir perdão?

Tenho por Francisco enorme admiração e apreço; desculpo-lhe a inesperada perda de calma e congratulo-me com o pedido de desculpa, ou de perdão, que publicamente apresentou à ofendida.

A Austrália arde, morrem pessoas; parece que o demo anda por lá a brincar com as gentes e com o mundo. E, no entanto, nem uma ponta de contestação ao contrário do que aconteceu com o acontecido na amazónia brasileira. É assim: as “gretas” e seguidores só acontecem quando os governos não são da cor 

Os IPO estão falidos, médicos são brutalmente agredidos por (im)pacientes e ninguém faz nada. Polícias e outros agentes da autoridade estão constantemente a ser malhados. Para quando leis duras para este e outros tipos de barbaridades sociais?

Marcelo passou o fim de ano na ilha do Corvo, nos Açores. De lá botou palavra e “orientou” os próximos falares de Costa. Num futuro próximo, li, vai passar umas “férias” à Madeira. Gosto. Vá para fora, cá dentro, dizia um anúncio que defendia o turismo interno. Entendo, por isso, que o senhor presidente – não o Ti Celito – convoque um Conselho de Estado para as “Ilhas Selvagens” para, na senda de Cavaco Silva, remarcar a soberania portuguesa sobre as ilhas que Espanha quer usurpar. Não sendo tal possível, por uma questão de datas, ao menos leve consigo o primeiro ministro e o presidente da assembleia da república. Pode ser que os mesmos, para bem deste país, morram de susto.

De Coimbra não falo. O IP 3 não anda nem desanda; o metro acabou antes de começar e depois muitos milhões gastos em ordenados às administrações e outros (des)prazeres; a maternidade vai “mudando” de localização.

Enfim, o mundo, o país e a nossa cidade estão a ficar cada vez pior.

 

ZEQUE