Editorial 04/10/2024

O ADMIRÁVEL MUNDO BANCÁRIO

Um novo mundo se deseja com a passagem do século. Se no século XX deixámos duas grandes guerras e um mundo bancário que prometia substituir as armas pelos juros e pelos empréstimos. Observamos a continuidade do século XX no inicio do que desejamos do novo mundo do XXI, pois continuam as guerras pelas armas e continuam os juros e os empréstimos tão agressivos como as armas.

Mas não podemos desmoralizar nem desacreditar nos ideais. Os ideias são bons, mas continua a haver gente contra a comunidade que boicota os ideais.

Os meus ideais são republicanos e vou comemorar a implantação da República na terra de parte dos meus antepassados nas Astúrias. Por lá morreu o meu bisavô em defesa da República contra a monarquia espanhola protegida pelo general Franco. Por lá vou comemorar o ideal de que a política deve ser decidida por todos os cidadãos. É o que significa a República, como o governo do interesse de todos (independentemente da forma de governo) na cidade de Ribadesella.

Eu e a minha companheira iremos prestar homenagem a quem acreditou e deu a vida pelo que acreditava. A minha bisavó, corajosamente, veio proteger os seus 5 filhos a Portugal e uma das filhas foi a minha avó. Amanhã regresso às minhas raízes para homenagear quem acredita em ideais.

Quem não acredita em ideais acaba por dar espaço a quem é extremista politicamente. O nosso artigo «ESTRATÉGIA DOS “SILVA”» traz à discussão ações que, pela sua polémica e falta de clareza, ajudam a desacreditar em ideais. O que põe em perigo a Democracia.

Os artigos «CARTEL DA BANCA E CGD» e «BANCO PÚBLICO, MAS POUCO!» tentam trazer esclarecimento que a comunicação social não refere. É que a Caixa Geral de Depósitos é um banco que deveria cumprir a missão (descrita no seu site público) que diz: “referências principais a eficácia e a inovação, ao serviço das famílias, das empresas e das instituições, como parceiro de crescimento e de desenvolvimento sustentado.” Mas onde os procedimentos, não só não se cumprem, como vão contra a própria missão.

Também denunciamos o «BOICOTE CONTRA PORTUGAL!» que muito se afasta dos governos em favor dos interesse de todos. É necessário que se conheça o que anda a fragilizar cada vez mais o nosso país.

Por fim terminamos com uma entrevista feita pela nossa colaboradora Manuela Jones que nos traz o exemplo de um «EMPRESÁRIO ALTRUÍSTA EM COIMBRA». É este tipo de empresários que Coimbra necessita e que não devemos esquecer pela referência que nos traz a Coimbra.

Nos artigos de opinião temos o artigo de António Pinhas com o título «À MULHER DE CÉSAR NÃO BASTA SER SÉRIA...» que nos fala de quem anda a descredibilizar a democracia.

Depois temos o artigo do nosso amigo Sancho Antunes com o título «ECOLÓGICO, MAS NEM TANTO!» que denuncia a falta de gestão ambientalista apesar dos discursos e propaganda dos SMTUC.

O professor Paulo Freitas do Amaral denuncia o menosprezo da língua portuguesa nas escolas. É um alerta sob a forma de um artigo de opinião com o irónico título «PORTUGAL INTERNATIONAL SCHOOL»

Depois temos o artigo de Sobrevivência e Preparação, escrito por José Ligeiro, que nos aponta quem podem ser as pessoas que têm menos probabilidade de sobrevivência na nossa área de curiosidades.

Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem para o endereço de e-mail d’O Ponney :
info@oponney.pt

Saudações conimbricenses e republicanas;

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney