Editorial 07-12-2019
Perversidades
Não sei em que mundo vivo. Ao mesmo que Greta – quem não gosta de Greta? – uma menina bonitinha, angélica, “programada”, anda por aí, com todas as mordomias, a falar aquilo de que não deve perceber patavina, e a trazer à colação matérias já discutidas há mais de quinze anos, com igual ênfase, ou dogmatismo, e cujos falhanços de perspectivas são evidentes, lá nas américas do sul e centro, um grupo de mulheres faz-se ápice do feminismo, profetizando uma autêntica guerra de sexos.
Chamam-se "LasTesis" e são um grupo da cidade de Valparaíso. Criaram uma performance, mas estavam longe de imaginar que a coreografia contra a violência machista iria chegar a tantos lugares no mundo, do Chile à França ou da Turquia à Espanha. ´
Com tanta gana, com cada uma de per si e todas em conjunto a “lutarem” contra os “violadores”, qualquer dia nenhum macho pode sair à rua sob pena de, ao menor gesto ou olhar, ir preso ou ser agredido e escorraçado…
Em França, o ambiente é o que se sabe: Paris e outras cidades estão em polvorosa. Macron e os seus homens que se cuidem. E o resto da Europa, idem, aspas, aspas, que os ambientes estão escaldantes em diversos sítios…
Por cá, há um exército de generais e outros oficiais sem soldados para comandar. Bem pagos, para quê refilarem?
O Conselho de Finanças Públicas faz um retrato negro do Serviço Nacional de Saúde. Na verdade, a sua situação agrava-se dia para dia: não há profissionais suficientes, não há material, sobram os doentes sem terem quem deles cuide. E a senhora ministra desmente; e os médicos, enfermeiros e outros trabalhadores desmentem-na; e a própria Ordem dos médicos também. Não será altura de a senhora cuja falta de competência é evidente ir embora?
Enquanto isto, o Estado emprestou dois milhões de euros à Cruz Vermelha portuguesa. Obviamente que as Misericórdias pularam de insatisfação: ou há moralidade ou comem todos.
Costa tirou poder a Centeno. Vem aí borrasca? Sabe-se que Centeno quer, a qualquer custo, libertar-se do fardo da governação, mas, sem ele, as “finanças” podem descambar, tal como no tempo de Guterres, a “picadora falante”, e, mais tarde, de Sócrates.
A Alemanha já mostrou o seu desagrado. Rui Rio - ou outro dos seus “amigos” – que se ponha a pau!
Coimbra tem de volta o seu aeroporto; os aviões é que voaram. Ganharam os adeptos do aeromodelismo.
Marcelo, o Ti Celito ou, mais recentemente, o novo Américo Tomás, lá vai rindo, ou, consoante, fazendo cara séria; à deriva.
Isto não está para brincadeiras. Mas se vamos levar a sério todas estas coisas, damos todos em malucos. Se é que já não estamos!
ZEQUE