Editorial 11-01-2020
Orçamentos
Não sei se o ZEQUE ainda se encontra na AR.
O Ponney mantém o “Homem Invisível” e foi nessa condição que foi enviado como repórter. Tem a vantagem de ver TUDO sem ser visto, da mesma maneira que não vemos, nem ouvimos, mais de metade dos deputados que compõem aquele hemiciclo.
O nosso “Homem Invisível” foi tentar conhecer todos os meandros do Orçamento de Estado para 2020. Deve ainda estar a ver se encontra os “buracões” escondidos nas entrelinhas, porque os “buraquitos” foram encontrados e bem explicados pelo superministro Mário Centeno.
O homem também consegue ser invisível, ou tornar invisível algumas rubricas do orçamento. E, assim, faz desaparecer milhões de euros num piscar de olhos - ou num grande vê se te avias - e com um grande sorriso.
A geringonça absteve-se e aplaudiu.
Por falar em orçamento, veio-me à “lembradora” outro orçamento, o da Câmara Municipal de Coimbra, que não foi aprovado porque o Sr. Presidente Manuel Machado, não sabe e não quer dialogar.
Eu quero, eu posso, eu mando é o seu lema. Senão vejamos:
- Eu quero o Aeroporto em Cernache
- Eu quero o Metro Mondego
- Eu quero a Estação de Comboios
- Eu quero o Novo Tribunal
- Eu quero a Cidade limpa
- Eu quero Coimbra como 3ª. Cidade portuguesa.
Tudo realizado sem atrasos, nem derrapagens.
E eu quero o Sr. Presidente a milhas da minha Cidade.
Pelo Mundo fomos confrontados com a prepotência de um louco a desafiar outro louco.
Vale-nos terem ambos, também, um buraquito ao fundo das costas.
Pelo PSD vai cá um grande buraco, quem lá vai cair ainda não sabemos.
É o salve-se quem puder. Todos querem tacho e protagonismo, sejam de esquerda ou de direita.
Já agora e para terminar, digo-vos que o orçamento do Ponney não pode ser mais transparente. Não há buracos, buraquitos nem buracões. Nem tostões.
Maria Leonor Correia
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