Editorial 14-09-2019

País à deriva?

 

Com um tempo de fritar miolos, parece que anda toda a gente a brincar com coisas que deviam ser levadas a sério e não são.

Parece que temos uma constituição e vivemos num estado de direito, mas se o que temos é o que se “vê” por aí, então fujam todos que isto não vai acabar bem. Ou vai para alguns…

Aqui há uns anos, mais de uma dezena, de férias, dizia-me uma juíza recém aposentada que saíra da magistratura por causa da corrupção que por lá grassava; e, curiosamente, falou-me num tal Rangel, que sabendo toda a gente que ele era um dos tais, ninguém tinha coragem de o denunciar, bem como aos outros de que se tinha conhecimento. E disse-me mais nomes cujos nomes não mais lembrei porque levei o dito à conta de “dor de cotovelo”

Hoje, lendo as notícias sobre Rui Rangel, pergunto-me que país é este cujo julgamento de um processo grave – Máfia do sangue – lhe é entregue, logo a ele, acusado de crimes graves, ainda que não julgados por imperícia, para não lhe chamar outras coisas, dos seus pares.

Toda a gente é presumivelmente inocente até julgamento em contrário, é bem verdade; só que devia ser o contrário, e aí, de certeza, os casos teriam julgamentos mais rápidos para acabar com os labéus.

Há dias, foi presa, julgada e encarcerada uma mulher por, num supermercado, ter roubado uns iogurtes, mas a ladroagem da alta, os donos disto tudo, continuam à solta, a baralhar os ps seus processos, com a justiça colaborativa à espera das prescrições, que não tardam.

Nas sondagens que os jornais têm vindo a fazer, o PS aparece com uma percentagem bem elevada nas intenções de voto, estando a dois deputados da maioria absoluta, o que põe Catarina Martins e o Ti Jerónimo a estremecer por todos os lados: basta ao PS “coligar-se” com o cripto comunista PAN, e aí terá o país uma ditadura de esquerda do tipo venezuelano.

Coimbra já não existe. Nem nos boletins meteorológicos das TVs se fala nela. Valha-nos a UNIVERSIDADE, que continua a dar cartas no mundo

Como disse Marcelo, que de vez em quando aparece a dizer umas coisitas acertadas, “vivemos tempos difíceis (…) no domínio do respeito pelos direitos humanos, ameaçados por formas veladas e subtis de ditaduras”. Tardou, mas parece que está a abrir os olhos. .

A ditadura está à porta; o povo terá de decidir se a quer ou não: uma ditadura do PS livrará da cadeia o conjunto de corruptos ora “bem na vida” , que encheram os bolsos à custa do estado e da quase e falência dos bancos, entre eles os amigos Sócrates e Salgado.

Siga a marcha!

ZEQUE

 

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