Editorial 18-05-2019

Gargalhadas

Não fosse a gargalhada sacanoprovocadora de Berardo na AR, o assunto tenderia a “morrer” nos braços da comissão criada, igual a tantas outras para encerrar definitivamente os processos de mais um “desfalque” na CGD, cometido pelos mandatários de Sócrates (e Costa?) e dos seus peões e otários.

Os “serviços” de Joe para destruir a Administração de Jardim no BCP foram pagos e bem pagos pela CGD e pelo próprio BCP já com paus mandados de Sócrates, dos quais se destacam Ferreira e Vara, acolitados por Bandeira no BPN.

Se neste país da brincadeira, que já foi de gente honrada, houvesse uma justiça rigorosa e descomprometida, há muito que Berardo, Sócrates, e tantos outros que, dia após dia, aparecem conspurcados e comprometidos com o ex-primeiro ministro que tem nome de filósofo da antiguidade, que não honra, estariam atrás das grades, ou num barco à deriva no meio do oceano.

Se houvesse justiça, todos os que intervieram nas operações “malparadas”, directa ou indirectamente, na CGD, no BPN, no BES, no Banif e no BCP sem os devidos acautelamentos, teriam pura e simplesmente sido despedidos, ou demitidos, sem direito a qualquer indemnização e/ ou reforma; outrossim os responsáveis pelas inspecções internas.

Mas não: quando mais uma vigarice vem à baila – e convém que venha – aparece logo maios uma “comissão”, faz-se um escarcéu do “camandro” – termo da gíria académica – e “morre” tudo logo a seguir, explodido e sem dar em nada; nem cinzas que se vejam ou apalpem.

Há por aí dezenas de pessoas, já condenadas, a viverem à grande e à francesa, a rirem da justiça, pois têm as costas bem quentinhas..

Que é feito dos “condenados” das “peripécias” Godinho? E da EDP? E dos Bancos?

Para “entulhar” Ivo Rosa, e lhe aliviarem a “consciência” no caso da prescrição dos muitos processos que tem em mãos, estão a aparecer na ribalta os nomes de Pinto Monteiro – PGR de má memória, diz-se – e mais uns cinco ou seis afeitos aos governos de Sócrates e do seu braço-direito Costa, ora ministro da propaganda do governo de Centeno. Está-se mesmo a ver o que vai acontecer, não está?

Com tanta boa gente no “cardápio”, mais valia a Marcelo, que também tem as orelhas a arder, puxar dos seus galões e amnistiar todos estes e outros patifórios que por aí circulam: para grandes males, grandes remédios.

A propaganda para as europeias anda numa roda viva a nível do PS. Em Coimbra, Costa, cercado de guarda-costas, lá entrou na arruada, que começou com arruaça. Releve-se, todavia, o facto de o seu “candidato” - aquele Marques infeliz com gestos e palavras de atoleimadinho -  se colar sempre às suas costas com ar de não saber quem e por que o puseram ali. Releve-se, ainda – e fique para a história – o modo exuberante como algumas pessoas, desprovidas de coluna vertebral, receberam o inimigo número um da cidade, que, com a ajuda de Machado, tem lesado a cidade, atrasando acintosamente o seu desenvolvimento.

Com o percurso e o “modus operandi” mais uma vez alterados, o metrobus sofre mais um “atraso”: voltar-se-á a falar nele, ou dele, na época das novas eleições para a AR. 

Na ACADÉMICA-OAF, duas listas vão a votos.

 

ZEQUE