Editorial 21/06/2024

EDITORIAL 21 06 24

 

O FUTURO TEM FUTURO

Eis-nos patrióticos.
O Campeonato Europeu de Futebol de 2024, realizado na Alemanha, torna-nos patrióticos. Nunca se viu tanta bandeira nacional, nem nunca se ouviu a Portuguesa tantas vezes, cantada com a paixão do patriotismo.

Mas o futuro de Portugal terá Futuro?

No meio de tanta incerteza, contradição, hipocrisia, falsidade, ignorância que se vê, se sente na pele e muitas vezes nos corrói a alma, acredito que as boas diretrizes estão enterradas nas cinzas do presente. O povo junta-se (mesmo os que daqui saíram para procurar melhores condições de vida) em volta do que nos define como nação e isso prova que ainda há uma luz de esperança. Eu acredito em Portugal, como nação entre nações onde se fala a língua de Camões.

Mas o meu patriotismo não depende do número de bolas que jogamos para as balizas adversárias. O meu patriotismo orgulha-se da nossa História, mesmo percebendo bem os crimes cometidos no processo cronológico e nos crimes que cometeram contra nós, portugueses misturados. Se nenhuma curta vida humana está completamente inocente, que fará um dos países mais velhos do mundo?

Vamos aprender com a História para não voltarmos a cometer erros e a enaltecer o que de bom foi feito pelos muitos portugueses. Vamos aprender com a História que temos que perdoar, pedir perdão e seguir em frente.

Para aprender com os erros e não voltar a cometer, pelo menos o mesmo erro, devemos ter conhecimento para formarmos opinião. É isso que nos traz o artigo «VÃO ACABAR OS TROLEIS EM COIMBRA?» onde se pode ter a imagem mais geral, sem ficarmos presos às peças do puzzle.

Para juntar muitas dessas peças de puzzle que é Portugal, temos o artigo de Rosário Portugal que nos traz «DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL». Onde são relatados os principais erros em Portugal e a possível solução, num otimismo muito próprio de uma das grandes amigas de O Ponney, que nas piores horas repete o seu grito de guerra: «Siga!». No meio das cinzas nasce a esperança.

Na continuação do relato das más práticas políticas temos o artigo « GANHAR A VIDA PERDENDO-A». Onde a contradição de trabalharmos “para ganhar a vida”, nos mostra que estamos, cada vez mais, a perder o tempo de viver num jogo apenas para sobreviver.

A arte de saber viver é coisa não muito abordada. O artigo «O FUTURO DA ARTE» fala-nos dos caminhos que a arte tem ao seu dispor para percorrer. Uma arte cada vez mais interventiva e menos apática perante os problemas mundiais.

Terminamos, os destaques, com uma «BÚSSOLA PARA O FUTURO DAS CIDADES» onde se podem analisar os diversos pontos a considerar para uma cidade de futuro. O futuro sempre tem Futuro.

Temos um artigo para homenagear o «RANCHO DE COIMBRA, MEMÓRIAS QUE FALAM!» pela elegante pena de António Castelo Branco.

Nos artigos de opinião temos o texto de Palmira Inês, uma nossa amiga que colabora com O Ponney, que nos traz «O SEGREDO PARA PERDER NUM TEMPO DE DESEJAR» um texto que promete fazer refletir.

Manuela Jones, nossa fiel colaboradora, apresenta o emotivo texto: «A JUVENTUDE, PARTIDA E REGRESSO» que nos dá boleia numa viagem de regresso aos anos 80. Muitas coisas para reviver.

Continuando a viagem ao passado temos o artigo de Adriano Ferreira que nos leva à lua pela «ODISSEIA 2001 versatilizado SPACE:1999».

Para além dos artigos expostos, temos um bom conjunto de informação para nos fazer pensar em outros artigos de O Ponney.

Contamos com a sua colaboração para nos publicitar nas redes sociais.

Bom fim de semana e que Portugal seja vencedor contra a Turquia.

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney