Editorial 22-12-2018
É NATAL
Li, não me recorde onde, uma frase que não me sai da cabeça: “De que adianta deixarmos um mundo melhor para nossos filhos, se não nos preocuparmos em deixar filhos melhores para o nosso mundo”.
Natal também é isto: Alegria pelo nascimento do Menino, Paz nos corações e Reflexão sobre um mundo que, dia após dia, teima em apodrecer.
Natal é a Comemoração, do Menino que se fez Homem e deixou ao Mundo um legado que se resume no “ama o próximo como a ti mesmo”.
Mais um Natal está a acontecer; e passados tantos séculos, as guerras não acabaram, a fome não desapareceu do cimo da terra, e o amor ao próximo é luz lá muito ao fundo, talvez num qualquer planeta apenas sonhado, inalcançável pelo homem terreno.
É Natal, um natal que não se vive já com a seriedade humilde do presépio mas sim com a pompa da coriscante árvore de natal à espera do Pai Natal, cheia de luxos e falha de humildade, enquanto há gentes nas ruas sem comida nem abrigo, e mutas famílias, cada vez mais, a passar fome, enquanto a classe política, inoperante, se banqueteia.
Há também, por isso, um Natal de reflexão ponderada, em que o homem deve pensar em si e no seu semelhante: não se lhe mingue os sonhos nem proíba os sorrisos, que uma pessoa feliz pode não ter tudo de melhor, mas pode ajudar na construção de um mundo melhor: pare-se de olhar para trás pensando no que se perdeu; olhe-se para a frente e vislumbre-se o que se pode conquistar.
Aos leitores e aos colaboradores, de modo directo ou indirecto, o Ponney deseja um FELIZ NATAL de JESUS, pleno de Saúde, Paz e Harmonia.
ZEQUE