Editorial 25-01-2020
“Oculos habent et non videbunt…”
Não andem para aí com tretas a fingir que o “caso” de Isabel dos Santos é qualquer coisa de outro mundo, que o não é. Na verdade, tudo passa de mera encenação para abafar um caso que Luís Pinto descobriu, Ana Gomes badalou e Catarina Martins, uma artista do “repete”, aparvalhou.
Bem vistas as coisas, tudo não passa de “repetições” de antanho, aquando do tempo das províncias ultramarinas, e dos tempos de Soares e dos que se lhes seguiram, em que as empresas sediadas em Angola exportavam e o dinheiro das vendas só em pequena parte chegava a angola, já que a maioria era direcionado para Lisboa. Só que os métodos refinaram… e as “massas” ultimamente vindas de Angola têm servido para, além do usual, para substituir os “dinheiros” que “Sócrates” e outros que tais têm vindo a “desviar” para contas pessoais no estrangeiro,
Sobre este assunto, em que Isabel dos Santos é a “bruxa má”, muita tinta vai correr… Para já, o encontro dos PGR de ambos os países foi o primeiro passo para que, embora chamuscados, nenhuns dos “protagonistas” saia ferido… Os “governantes” portugueses não devem estar isentos
Entretanto já há uma baixa: Nuno Ribeiro da Cunha, gestor privado de Isabel dos Santos e diretor do Private Banking do Eurobic, foi encontrado morto, ou, dito de outra maneira, “suicidaram-no”.
O Rui Pinto que se deixe estar na prisão, mas sempre de olho bem aberto!
No ano passado, ao que se diz, o governo gastou cerca de duzentos milhões em pareceres jurídicos que solicitou a entidades privadas. Interrogo-me sobre o para que servem os técnicos superiores do estado pagos chorudamente? E por que não são pedidos esses pareceres à Faculdade de Direito de Coimbra?
A fatalidade – ou imbecilidade? – dos governantes está continuamente a ser posta à prova: então não é que já se fala para aí que a projectada pista do aeroporto do Montijo, a construir, não permite a aterragem de aviões com uma certa volumetria?
Neste país de “inteligentes” e “gente séria” tudo é possível!
Depois das rotundas, após ter visto o aeroporto a voar, MM encontrou outra paixão: os semáforos: estão a “nascer” que nem cogumelos.
À falta de metro, a avenida central vai servir para albergar a “feira das “velharias”
Pobre país, pobre cidade. Que mais lhes irá acontecer?
ZEQUE