A SOCIEDADE PIMBA AMERICANA

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Os americanos são pimbas, a esmagadora maioria.

Não têm formação. Dispõe de pouca cultura. São uma miscelânia de povos e de pessoas.

Os que foram exportados pela europa, a corja de malfeitores e de criminosos que espalhavam a desordem e o caos em Inglaterra/Escócia/Irlanda, França e Itália; os que, e por imposição da escravatura na África, foram parar a esse território, para se estafarem nos campos de cultivo, principalmente do sul; os  que quiseram expandir nesse solo a força dos seus tentáculos mafiosos; os que já lá residiam, os índios, a quem foram tentando arredar das suas terras e deixar que tivessem uma vida sem preocupações; e os emigrantes de muitos Países, uma boa parte, como os sul-americanos, que foram na busca do sol dourado americano sem terem educação e instrução. para se fazerem à vida nesse colosso de novas oportunidades.

A América é um mosaico repartido e pulverizado de gente, espalhado por um território vasto, o que vai do Atlântico ao Pacífico e, ainda, das terras geladas do Canadá até ao Golfo e ao México.

A América, como alguns ilustraram, é a Terra do Tio Sam, como quem gostava, em alegoria, de ter um ente familiar num País longínquo, ao tempo, que tivesse ouro, dinheiro e outras benesses para distribuir, à farta e à grande. A América é o "Sonho", porque quem ia para lá, passado pouco tempo, trazia dólares, aquela nota verde que passou a mover o mundo e os negócios...

A América, seu patego - dizia o emigrante das nossas berças para o afilhado ou para o sobrinho, que tinha calos nas mãos e suores nas testas - é um País grande e um grande País. Mas é - dizia o tal tio ou padrinho  - um País com muitas regras, com um notável patriotismo, com uma polícia com muita força para fazer cumprir a lei, com uma justiça que é pilar da democracia que tem na sociedade civil a sua maior mola impulsionadora do desenvolvimento, com um Estado que sabe proteger e uma Democracia participativa.

A América é e será o espaço das convulsões sociais, onde negros querem exibir as suas fortunas e desenraizar-se da terra que os libertou, em que Luther King e outras figuras da comunidade gritaram por Direitos e, em contrário, onde existem brancos que pensam no Ku Klux Kan, um movimento protestante e extremista de direita, que não sabe conviver e abraçar a paz social...

A América não pode cair na rua. Mas a América, e não façam dos outros parvos, a nossa esquerda folclórica, foi assim ontem, com Nixon, Bush, Clinton, Obama e vai ser, hoje, com Trump.

A América de caçadeira na mão é o retrato do País que se fez com sangue, guerras, desavenças, conquistas, poderes, famílias e com a cobiça da terra  e das ambições do Tio Sam. É a América, quer se queira quer não, das invejas dos homens, sejam desta ou daquela cor.

A América não está pior hoje do que ontem. Continua a ser a mesma América. Nos grandes Centros mais criminalizada e egoísta, nas áreas rurais mais pacífica e mais capaz de partilhar o que tem, até o humanismo.

Mas é, também, a Nação das oportunidades. Haja vontade de aprender/instruir-se, de trabalhar, de singrar, de ser pacífico, de saber destrinçar o que são direitos e deveres, além de se congregar e harmonizar. A América precisa de uma lavagem aos cérebros e de se reeducar para se fazer a novas vidas.

A América é grande em tudo, até numa fatia enorme de ser pimba.

(Imagem retirada da net)

António Barreiros