O MILAGRE DE NOTRE DAME.

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Raras vezes, um monumento histórico e, simultaneamente, uma das obras de Arte mais importantes do Mundo, teve a atenção simultânea de tantos habitantes do planeta.
PARIS É PARIS, mesmo que, diariamente, falemos, à mesa do café, do apagamento da Cultura Francesa, em relação ao que era há 50, 100 ou 150 anos.

Apesar disso ser uma realidade, A FRANÇA DEU-NOS UMA LIÇÃO, especificamente, aqueles que foram mais bafejados pelos Deuses, e que beneficiaram dessa marca "PARIS", de que a Catedral de Notre Dame é o ícone maior.

A velocidade a que grandes marcas e corporações económicas se juntaram, para criar um fundo de recuperação, numa atitude de responsabilidade social sem precedentes, é fantástica. PARIS, e NOTRE DAME, dão-lhes prestígio e lucro; agora foi altura de devolverem algum desse benefício económico. Esta acção, a que não eram obrigados, é o GRANDE MILAGRE DE NOTRE DAME, hoje.

A família Pinault, dona do grupo Kering -- detentor da Gucci, Yves Saint Laurent e outras marcas --, foi a primeira a avançar, com uma doação de 100 milhões de euros para a reconstrução. Pouco depois, a família Arnault, dona da LVMH -- detentora da Louis Vuitton e outras marcas --, duplicou o valor e doou 200 milhões de euros. Entretanto, outros empresários juntaram-se a esta iniciativa: Patrick Pouyanné, dono da Total, fez uma doação de 100 milhões de euros, e a L’Oréal avançou com 200 milhões. Também o banco Société Générale deu 10 milhões, e a firma de publicidade JCDecaux avançou com 20 milhões. A estes grandes doadores juntaram-se muitas outras empresas e particulares.

 

 

 

Pedro Dias