ATA: GANGSTER DO REGIME...

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A Autoridade Tributária e Aduaneira está a precisar que a metam na ordem, através de acções em Tribunal Nacional e Europeu.

A ATA age como se fosse toda poderosa.

A ATA manobra-se como um verdadeiro gangster do regime...

A ATA não cumpre com os acordos que faz com os Cidadãos, numa ilegalidade que deveria deixar a justiça preocupada, assim como os nossos políticos e a tutela.

Vamos contar a história.

A Sra. X, por força de uma tramóia de um TOC, não pagou o IRC da sua empresa Unipessoal. Passados 2 anos, a ATA, através de carta, notificou-a.

O montante a liquidar, sem juros astronómicos, ficava na casa dos 4.500.00€. Meteu um acordo para pagar, durante 36 meses. A mensalidade, exceptuando os tais juros, situava-se nos 125,00€.

Foi pagando, sempre.

Já o ano passado, por acertos do seu IRS, haveria de ser reembolsada em 780,00€. Mas não. O Estado foi-lhe a esse valor sem lhe passar cavaco e cobrou-lhe, na referida dívida. Este ano, voltou a repetir-se a dose. Foram-lhe à carteira sem mais e nem menos. Um Estado sem pudor e sem perdão. Totalitário, a fazer de conta que não o é...

Que Estado é o nosso que não cumpre com os acordos firmados com os seus Cidadãos?  Que tem a ver a dívida com o que tem de reembolso do IRS se, a tempo e confiando nas Instituições do tal Estado, o seu, o português, subscreveu esse acordo?

Estas manobras do Ministério das Finanças que dá cobertura a jogadas deste calibre, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, descredibilizam este regime que tem uma imagem péssima, a de caloteiro, de nos enganar, de não ser pessoa de bem (como se avalia) e de cilindrar os portugueses que, e como qualquer empresa ou o Estado, alinha contas para fazer face à vida...

E quando se reclama, vem a opinião desgraça e inconveniente, próxima de uma qualquer república sem lei nem roque: "vá para Tribunal".

Como que ir a Tribunal fosse de borla. Meter uma acção em Tribunal é, neste tempo democrático, uma fortuna... Não é para todos. Só para os abastados. Depois, apelam a que haja justiça...

Figura tão arrogante e sem credibilidade, o desta República, que (não) temos... infelizmente e para mal de todos.

Quando é que os nossos órgãos de comunicação social acordam para as realidades do País, deixando de consumir o que é de fora?

António Barreiros