DE QUE NÃO FALAM

 

 

Existem doenças crónicas, tão inúmeras que raro será o cidadão que não padeça de alguma delas, pelo menos a partir da “meia” idade.

 

https://www.mundoportugues.pt/em-portugal-mais-da-metade-da-populacao-tem-pelo-menos-uma-doenca-cronica/

 

É certo que, talvez a maioria delas, continua crónica por interesse da indústria farmacêutica, mais interessada nos placebos. Outras, como o hemorroidal, continua crónica mesmo depois da intervenção cirúrgica.

 

O cidadão, contribuinte, que descontou para a previdência social toda uma vida de trabalho, espera, legitimamente, que a indispensável medicação seja comparticipada ou, tendencialmente gratuita.

 

Quando se aviam na farmácia, muitos já não aviam as receitas completas face à surpresa da ausência de comparticipação.

 

São atingidos por ausência de comparticipação fármacos prescritos para a circulação venosa, para articulações, para erupções cutâneas, para hemorroidas, para algumas sequelas da diabetes, etc., etc..

 

É desconhecida informação pública, do INFARMED, sobre os fármacos comparticipados e os não comparticipados, sendo que é exponencialmente crescente a quantidade de fármacos sem comparticipação ou, com esta muito reduzida.

 

Trata-se de uma forma encapotada de aumentar a carga de impostos, esta tão directa, que leva os contribuintes doentes a morrerem da cura.

 

É, por isso, ridícula a resposta do INFARMED quanto à noticiada recusa de novos (em Portugal) fármacos para doentes oncológicos, não conseguindo evitar a contradição – bem legível – na sua resposta.

 

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Autorização de medicamentos para cancro é feita com base em avaliação médica - Infarmed

 

 

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