DUPLA MARCELO/COSTA,
Num período tão difícil que o mundo atravessa, com uma pandemia com a gravidade social e económica nunca vivida, o que o país menos precisava era da crise política que foi criada.
As invejas, as vaidades, as vinganças e as jogatanas políticas empurram-nos sempre para crises que afectam o país. Sinceramente não aprecio as condições encontradas para a venda do Novo Banco. Contudo, depois de assumida a venda, parece que é necessário cumprir o acordado. Neste momento, não podíamos assistir a uma derrocada no Novo Banco, pois seria uma catástrofe para o nosso sistema financeiro. O ministro Centeno, pessoa que não conheço, mas reconheço que foi o suporte do governo para a recuperação financeira do país e foi reconhecido esse trabalho a nível interno e externo.
O que parece óbvio é que já vinha sendo notório o distanciamento de Costa com Centeno. Costa viu a oportunidade para puxar o tapete a Centeno com a ajuda do presidente Marcelo, para se livrar a curto prazo, do ministro das finanças, fazendo tudo para desgastar a sua imagem. Costa parece aquele menino que deitou a pedra contra outro menino e depois fica a olhar e insinua que foi outro menino, neste caso, foi Marcelo. Costa é perito a lançar as pedras e olhar em volta, como inocente, causando danos, arranjando sempre um aliado para a sua estratégia, desta feita, Marcelo. Num momento social e económico tão difícil, como o que o país está a viver, precisamos essencialmente de estabilidade e não da criação de crises políticas. Estas crises só vão agravar a situação do país para satisfazer interesses pessoais e políticos de quem devia ser o suporte da estabilidade. Marcelo e Costa deram uma imagem da política baixa e dos politiqueiros que governam o nosso país. Centeno, se os tivesse no sítio, só tinha um caminho,ou seja, bater com a porta e entregar a conduçào económica do país a Costa e ao seu aliado Marcelo.
Pobre país governado por esta gente.
Imagem retirada da net
João Castilho