Mais um prazo, mais um incumprimento.
Cada cavadela cada minhoca. O (des)governo de Macelo – Costa – e Centeno promete muito e falha ainda mais, tanto no que promete e no que, não prometendo, devia fazer. e não faz.
O Estado voltou a falhar o pagamento a milhares de empresários que aguardam pelo dinheiro previsto por terem aderido ao lay-off. Faltam respostas por parte da Segurança Social, sobram dívidas e preocupações para os empresários.
O dia 5 surgiu como garantia de pagamento depois dos pagamentos não terem chegado a todos na data limite, o dia 28 de abril. Agora, para sabermos o que acontece a seguir, volta a estar tudo do lado do Governo. Ou da sorte de conseguir uma resposta do lado de lá da linha, como revelou aos jornalistas de Economia do Expresso a bastonária dos contabilistas.
Estão por todo o lado nos hospitais e são a categoria profissional com mais infetados. Ao mesmo tempo, são os mais esquecidos. “Somos incluídos num grupo fantasma” desabafa com o Expresso um dos técnicos auxiliares de saúde. O SNS tem cerca de 27 mil assistentes operacionais que tratam, entre outras tarefas, da higienização dos doentes, da limpeza da cama e dos aparelhos e da alimentação. Cansados de se sentirem invisíveis, queixam-se da falta de uma carreira profissional e de apoio e não querem continuar a ser “os outros”.
Neste texto de destaque dos artigos exclusivos, sigo a rota da Saúde porque há notícias otimistas neste dia. Assim mesmo. E chegam pela declaração que a Christiana Martins obteve da presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Em breve, vamos poder tratar os doentes de covid com o plasma de quem recuperou da infeção. Um ajuda de peso enquanto a vacina não chega.
Há outro contributo de peso a registar: o coautor de um estudo europeu sobre a forma como os tratamentos de cancro se devem reorganizar partilhou com a Luciana Leiderfarb o contributo que a investigação sobre o cancro pode dar no tratamento do novo coronavírus.
No segundo dia útil depois da entrada em vigor do Estado de Calamidade, estamos todos esclarecidos sobre a nova fase do desconfinamento? Nem por isso, sublinham os especialistas que o Expresso interrogou. São muitas as dúvidas numa espécie de - entre o Estado de Emergência e o de Calamidade descubra as diferenças – e não são fácil de detetar, como verificou a Liliana Coelho.
Não há consenso em torno da proposta do Governo para retomar a atividade dos tribunais. Entre as reações partidárias que o Expresso obteve há quem refira os “perigos” do caminho a seguir e quem concorde, com ressalvas.
Lembra-se do ataque informático na EDP? Com pedido de resgate à mistura? Pois bem. O resgate não foi pago e os hackers voltaram à carga. Há documentos já publicados, senhas destruídas e um rasto de problemas que deixou marcas, como conta o Miguel Prado.
Uma boa e uma má notícia. A boa? O número de pedidos de divórcio diminuiu durante o Estado de Emergência. A má? É que isso não significa necessariamente sinal de harmonia no lar. E o que aí vem, descobriu a Joana Ascensão, pode ser uma espécie de abertura de caixa de Pandora… na primeira oportunidade.
Por fim, a festa da língua portuguesa que rasga fronteiras e une 260 milhões em todo o mundo. Quis o destino que o primeiro dia Mundial da Língua Portuguesa ficasse marcado pelo recato de um mundo invadido pela convid-19. Sobra a internet para a música e as celebrações institucionais e a habilidade da Manuela Goucha Soares para lhe dar cor, num texto que se destaca.
Além dos professores que neste país leccionam – alguns mal! – destaque-se o engenho e arte com que leccionam em países estrangeiros muitos e mtos professores em condições que não de louvar. Valham-nos, também, os professores brasileiros espalhados pelo mundo ainda que a lçeccionar o “seu” português, como acontece, por exemplo, aqui bem perto, na Galiza.
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Imagem retirada da net
Adaptado de
Paula Santos (Expresso)