MARIA BEGONHA
Maria e Diogo
Maria BEGONHA é uma jovem deputada da Assembleia da República, eleita na lista do PS e foi líder da JS.
A Assembleia da República retirou a imunidade parlamentar a esta jovem, para ser constituída arguida, num processo crime, por ter prestado informações falsas sobre a sua experiência profissional e por ter trocado a nota de curso, num concurso para exercer funções no Município de Lisboa.
A jovem já veio dizer que foi admitida com base na confiança política e não por razões curriculares.
Pouco me importa se foi escolhida para funções de confiança política ou não. Essa é matéria para o Ministério Público investigar e concluir se exista ou não matéria para proferir acusação.
O que me choca é que esta jovem tenha tido necessidade de aldrabar a experiência profissional e a nota de curso para se afirmar e fazer-se passar por aquilo que não é.
Esta jovem revela falta de transparência, de princípios e de valores. Mais grave, porque nestas faltas já é reincidente. Já tinha feito o mesmo quando se candidatou a líder da JS, mas dessa vez invocou gralhas curriculares.
Um jovem pode ter tido uma baixa nota de curso, por uma ou outra razão da vida e revelar-se um óptimo profissional. O que esta jovem fez revela falta de verdade, parolice e aldrabice.
Conheci e conheço jovens das juventudes partidárias que fizeram bem o seu percurso estudantil e fizeram boas carreiras profissionais, subindo a pulso.
Infelizmente, a maioria limita-se a militar nas juventudes partidárias e depois, sem experiência profissional e até de vida, são escolhidos pelos padrinhos políticos, para exercer funções públicas de relevo, em detrimento de outros mais competentes e com experiência profissional, mas que nunca militaram nas juventudes partidárias.
Maria Begonha, no respeito pela verdade, pela transparência e pela ÉTICA REPUBLICANA, não pode ser deputada à Assembleia da República.
O país está como está, porque, infelizmente, tem muitas Marias Begonhas, em lugares de topo, escolhidas pelos aparelhos partidários, sem experiência profissional e competência para exercerem essas funções.
Pobre país que está cheio de Marias Begonhas. Podia dar aqui um sem número de pessoas escolhidas pelo aparelho partidário para funções públicas, desprovidas de experiência profissional e de competência. Quando mudamos a mentalidade?
Já é tempo dos governantes, para bem do país, exigirem rigor, transparência, verdade e sobretudo competência na escolha dos candidatos ao exercício de funções públicas.
Foto retirada da net
João Castilho