O IMPOSSÍVEL DE FAZER

Todos os Contribuintes, clientes ou não da CGD, são seus accionistas e, a maioria deles, envergonham-se das mais recentes atitudes do banco público para, unicamente, “sacar” dinheiro aos depositantes, inclusivamente, desincentivando a poupança.

Não há Trabalhador da CGD que possa desrespeitar as regras internas, obviamente, emanadas da Administração e inspiradas no modelo de pensamento de Paulo Macedo – o mesmo que deixou marcas na cultura actual (marcada para prevalecer) da Autoridade Tributária e Aduaneira, como a comunicação social trouxe a lume há poucas semanas.

Talvez o representante da comissão de trabalhadores da CGD tenha conhecimento de alguns casos em que o conhecimento do Trabalhador junto do cliente da CGD, tenha conseguido demover a “fuga” do cliente, como deverá ter das muitas vezes em que terão “fechado os olhos”.

Interessante, mesmo interessante, será averiguar qual a soma de comissões de manutenção lançadas sobre contas de depósitos à ordem, saldadas há muito, as quais, pura e simplesmente deveriam ter sido extintas, automaticamente.

“Sacar” comissões de manutenção de contas, paradas há anos, é um artifício e arbitrariedade, apenas justificado para “sacar” juros devedores sobre as injustificadas mesmas e, de seguida, entregar dividendos artificiais para benefício dos esforços de Mário Centeno no campo do défice.

Mais cedo ou, mais tarde, os Contribuintes, verdadeiros accionistas da CGD – que não têm assento nas respectivas Assembleias Gerais – pagarão estas habilidosas e criativas engenharias do “engenhocas” Dr. Paulo Macedo.

Governação danosa não foi, e não é, tão só, a concessão de crédito mal parido para se transformar em mal parado, tantas vezes à custa de exclusivas regalias para os trabalhadores bancários da CGD e do banco central em contraste com os bancários da demais banca – assim “comprando cegos” – porque, a condução ou encaminhamento de poupanças de depósitos para aplicações de pouco esclarecida rentabilidade e dificultada liquidez, é, como foi sempre, responsabilidade partilhada entre administrações, tutela e supervisões.

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Trabalhadores da CGD “têm feito um excelente trabalho, evitando que muitos clientes saiam”

Revista de Imprensa JE 

Representante da comissão de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos assume que “os trabalhadores da Caixa estão a dar o seu melhor e não é fácil ouvir frases como uma em que um cliente disse a um colega que estavam a roubá-lo”.

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Jose Manuel Ribeiro/Reuters

As mais recentes notícias e polémicas ligadas à Caixa Geral de Depósitos (CGD) têm levado muitos clientes a ponderar em “abandonar” o banco do Estado. O alerta é deixado à rádio “TSF” esta segunda-feira pela comissão de trabalhadores.

Isabel Rodrigues, da comissão de trabalhadores, garante que “são os trabalhadores [da CGD] que têm feito um excelente trabalho, evitando que muitos clientes saiam”, conseguindo “reter grande parte dos clientes”. A responsável assume que “os trabalhadores da Caixa estão a dar o seu melhor e não é fácil ouvir frases como uma em que um cliente disse a um colega que estavam a roubá-lo”.

A responsável explica que os trabalhadores têm sido “visados pelos clientes como se fossem os responsáveis por tudo o que aparece na empresa”, com críticas que aumentam quando surge mais alguma notícia sobre o banco.

A representante da comissão dos trabalhadores da CGD relembra por exemplo, as declarações na comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa de Joe Berardo, bem como depois da notícia de que não iriam ser pagos os juros inferiores a um euro (decisão que, entretanto, depois dos protestos, foi revertida).

“Quando as notícias saem, os trabalhadores são muito visados. Então depois da audição de Joe Berardo, os clientes estavam espantadíssimos com tudo o que se falou”, refere Isabel Rodrigues.