NUNCA MORRI DE AMORES...

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Nunca morri de amores por quem, por artes e manhas, por palavras, por mexericos, por travessuras, por ideologias, por força, por postura, por malabarices e por mais o que possa existir para matar um dos maiores bem do Homem, a Liberdade.

Jesus Cristo pregou a Liberdade ao seu povo, o Judeu e, também, o que lhe haveria de seguir os passos do que traçou como ideia-base para a sua religião, o amor ao próximo.

A liberdade esteve, em tempos recuados, limitada ao povo, a gentes de cores, aos que se manifestavam com outras ideias e, ainda, aos que se apresentava defensores de sistemas mais abertos.

É certo que a liberdade não pode ser tomada como quem bebe um copo de água, de um travo. A liberdade exige responsabilidade que deve ter como ponto fulcral a Cidadania.

A Revolução Francesa serviu-nos, acompanhada de Igualdade e Fraternidade, a Liberdade.

Os tempos foram mudando, porque os ventos que vão soprando trazem outras arejadas mentalidades que transportam a Liberdade.

As democracias, nem sempre torneadas da melhor maneira, porque muitos dos nossos, os que habitam o planeta, pensam que, com ela, se pode fazer tudo e converter essa dita.cuja em libertinagem, arcaram com os populismos, de direita e de esquerda. Os que falam em disciplinar a sociedade e algumas das suas ovelhas mais tresmalhadas.

E, esses vendedores de palavras e de novas regras, afirmando-se salvadores de Pátrias, estão a tentar, como Bolsonaro e outros, de que os exemplos se repetem Mundo fora, estrangular as liberdades. Como se isso, em pleno séc. XXI, fosse possível sem o escrutínio de Órgãos Reguladores e os olhares atentos de Democracias que já vingaram, faz muitas décadas.

Já existem espaços/Países, por aí fora, que são mundos prisionais, onde ninguém se pode expressar, livremente, e nem tão pouco discordar do senhor todo poderoso e ditador.

Quando o homem perde a liberdade, não se inclina para criar, não se mete na sociedade em que vive, não se entrega a  servi-la e move-o o desinteresse pelo trabalho.

Mas não nos podemos esquecer que Liberdade, sem trabalho e sem pão, não projecta o Homem e não lhe oferece Dignidade Humana.

Muitas Democracias, e pela má prestação dos políticos e das Instituições, atraem todo o tipo de populismos que, por apetite, podem coartar-nos a Liberdade.

Revoguemos, revigoremos e reorganizemos a Democracia, incutindo-lhe novos conceitos, ideias e ideais, sem nos esquecermos que é urgente, hoje mais do que nunca, mudar as mentalidades e os sistemas, todos eles...

Imagem retirada da net

António Barreiros