Palavras Para Que Te Quero – Discursos (In)directos
O Mundo está a mudar. E é caso para dizer: muda-se o mundo, mudam-se vontades. Ou então é caso para não dizer. E, então, vale mais estar calado do que dizer imbecilidades. Ou escrever imbecilidades. Vale mais estar calado, sim. De caneta calada. Muda.
O País parece Roto. A Banca anda Rota. Parece. Parece-me.
[Mas quem serei eu para que me pareça algo?]
A Académica anda como anda: não anda. No ano em que o Porto vai ganhar à “Luz”, perde no “apartamento” minguado do GI. Esse mesmo: também o Vicente. Descobre-se que os corpos giros são falsos...
[Ai ai, a falta de juízo… Ai, ai…]
Finalmente determina-se entender que o Costa é efectivamente muito inteligente e bom negociante. Não só para moralizar. Efectivamente.
Os buracos negros nos Bancos aumentam de diâmetro (de dimensão). Inesperadamente?
Teme-se que não regresse a geringonça e, portanto, o tacho para uns quantos. Ó Ai, Ó Linda…
Quem assina rúbricas sérias nas estações televisivas é saneado – como no tempo da ditadura. A vida vai torta. Talvez não se endireite. Começa a haver muita gente a reconhecer que nunca fez nada que, efectivamente, batesse certo.
Mas a vida continua divertida. Repleta de cassandras. De onomatopeias. De sonetos. De cornetos. De peixe frito. Peixinho espada, do preto - está bom de se ver.
E ainda há o Machado. Esse mesmo. Não Homem que corte “machados” de machado forte, não é o caso: politicamente, trata-se de um “machadito”.
E já chega, por hoje. Repito: hoje (com agá).
José Lito
(Licenciado pré-Bolonha, não respeitador do AO90 - um de entre tanta gente verdadeiramente interessada na escrita lusófona...)
Imagem retirada da net