Pandemia…Frio…Justiça

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Sou por natureza uma pessoa optimista.

A minha vida, nada fácil, ajudou a proteger-me de tudo e de todos os que me possam fazer “mal”: isto para dizer que esta pandemia está a conseguir destruir o meu escudo defensivo.

Estes últimos dias, com o aumento significativo de casos e de mortes, trouxeram-me medo, angústia e lágrimas.

O aumento de infectados e de mortalidade desde o início deste novo ano, é arrepiante!

Os hospitais pedem ajuda, estão a ficar no limite dos limites. Esta nova vaga é já considerada pelos especialistas a pior de todas.

O frio extremo, que nos invadiu devido à quebra do vórtex polar, ainda complica mais a situação pandémica.

O que vai acontecer? Novamente o fecho geral do País?

A saúde é sem dúvida o maior bem de todos e tem que ser protegida. Há, porém, o reverso da medalha: a economia.

Somos um País pobre, muito pobre, com muitos recursos muito mal aproveitados em que a corrupção se instalou ao mais alto nível. Como poderemos suportar mais um confinamento?

E, no meio de todo isto, ainda surgem os escândalos: Justiça (uma vergonha internacional), Administração Interna e ….Como diz o Director do Ponney no seu último Editorial “Dos governantes do país da brincadeira – ou da bandalheira? – em que este cantinho à beira-mar se transformou.”

As eleições para a presidência da república estão à porta e vão realizar-se. Os debates entre os diversos candidatos na grande maioria não trazem ao eleitorado nada de nada;  são agressões verbais, salvo raras excepções, do mais baixo nível. O tempo de antena é desperdiçado com quezílias que não têm interesse e a má educação é uma constante.

Apesar de tudo, Marcelo Rebelo de Sousa ainda é o único que tem mostrado serenidade. Temos também o Tino de Rãs com a sua humildade. No entanto, as suas limitações não lhe permitem aceder ao cargo mais alto da República Portuguesa.

Por falar em eleições não posso deixar de referir o que aconteceu no País da democracia, onde um louco levou milhares a invadir a Casa sempre respeitada desde 17 de novembro de 1800.

Donald Trump é sem dúvida um homem perigoso. Felizmente que, a partir do dia 20 deste mês, Donald Trump passa a ser um cidadão comum e com contas a ajustar com a justiça norte americana.

Que o Ano que agora começou e nada bem, nos traga melhores dias no futuro.

Que a vacina chegue para TODOS o mais rápido possível.

Vamos ter Fé e Esperança

(Imagem Jornal de Notícias)

Maria Leonor Correia