Para o Patrício Murta, e para todos os Bravos Soldados da Paz



A propósito de um texto do LGT a satirizar o recorrente comportamento quase “indecorosa” das instâncias governamentais e de todos os organismos directa e indirectamente ligados aos combates aos incêndios em Portugal, Patrício Murta interagiu e teceu o seguinte comentário:

«Só eu sei o que vi e passei, vou passar ainda pois não acabou, mais parece o Inferno na terra, cerros inteiros a arder com frentes de Fogo com Klm, eu mais 8 veiculos por muito pouco perdíamos a batalha, pois ficamos cercados com uma parede de fogo onde as chamas deviam chegar aos 20 m, cansados de outra batalha íamos em socorro de uma aldeia onde já havia feridos, é muito triste tudo isto, o Estado não profissionaliza os Bombeiros mais parece que não quer saber de nós... É só um desabafo pois estou cansado tenho andado a lutar estes dias hoje descanso 10h mais logo ás 20h volto para lá outra vez. Obrigado e um abraço»

Patrício Murta, por mero acaso, é meu familiar e amigo do peito. E, sobre ele, no Agradecimento Particular com que o LGT finaliza a Obra “Crónica de 7 Vidas”, cuja primeira edição ocorreu em Maio de 2015, escrevi o seguinte:

«Patrício é dos seres humanos mais admiráveis que se podem conhecer: amigo do seu amigo, inteligente, trabalhador incansável, afectuoso, um homem em quem se pode confiar, sempre disponível para um auxílio, nunca reclamando algo em troca. Conhecer Patrício Murta ajuda a entender como é fácil, se assim se desejar, construir um mundo melhor.

Esta Obra também é de Patrício Murta, a quem o Autor endereça um abraço eterno de agradecimento, por tudo.»

Pois, Patrício, reitero o abraço e o agradecimento em nome de todos os portugueses que pensam como eu, e permite-me que o amplie e assim possa estender-se a todos os teus camaradas Soldados da Paz.

Muito, muito obrigado Patrício Murta.
Muito, muito obrigado Bombeiros de Portugal.

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